Lyrics De Vida e Tempo - César Oliveira
Quando
tapeio
o
meu
sombreiro
sobre
a
nuca
O
coração
me
cutuca,
bate
forte
igual
cincerro
Sinto
que
o
sangue
pulsa
mais
forte
nas
veias
Parece
que
me
arrodeia
o
assombro
de
Martin
Fierro
Me
criei
solto,
correndo
pelo
banhado
Gritando
forte
com
o
gado,
nos
dias
de
lida
bruta
No
batoví,
extraviei
sonhos
e
mágoas
Que
se
olvidaram
com
as
águas,
das
cheias
do
reculuta
(Cortei
caminhos
em
culatras
e
fiadores
Erguendo
penas
e
amores,
num
grito
largo
de
venha
Rondei
recuerdos
em
noites
de
calmarias
Aclimatando
invernias
na
minha
pampa
surenha)
Trago
nos
tentos
poncho
emalado
e
saudade
De
um
tempo
que
foi
verdade
e
a
cada
aurora
rebrota
A
vida
passa
e
a
mala
suerte
se
adoça
Depois
que
a
espora
faz
mossa
no
contra
forte
da
bota
Nasci
num
rancho,
quinchado
de
Santa
Fé
Sou
de
junco
e
aguapé,
caraguatá
e
japecanga
Sou
do
Rio
Grande,
meu
pago
retrata
a
estampa
De
touro
que
afia
a
guampa
nos
cacurutos
da
sanga
1 De Vida e Tempo
2 Empeçando a Lida
3 Uma Milonga das Buenas
4 Coplas de Andarengo
5 Cantiga para o Meu Chão
6 A uma Tropilha Veiaca
7 Num Dia de Mormaço
8 Menos Que Deus e Mais Que um Homem
9 Para o Índio Que Geneteia
10 Na Forma
11 Desbocado e Sem Costeio
12 Eu Não Refugo Bolada
13 A Boa Vista do Peão de Tropa
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