Lyrics Loucos de Lisboa - João Gil
Parava
no
café
quando
eu
lá
estava
Na
voz
tinha
o
talento
dos
pedintes
Entre
um
cigarro
e
outro
lá
cravava
a
bica
Ao
melhor
dos
seus
ouvintes
As
mãos
e
o
olhar
da
mesma
cor
Cinzenta,
como
a
roupa
que
trazia
Num
gesto
que
podia
ser
de
amor,
sorria
E
ao
partir
agradecia
São
os
loucos
de
Lisboa
Que
nos
fazem
duvidar
Que
a
Terra
gira
ao
contrário
E
os
rios
nascem
no
mar
Um
dia
numa
sala
do
Quarteto
Passou
um
filme
lá
do
hospital
Onde
esquecido
filmado
no
gueto
entrava
Como
artista
principal
Comprámos
a
entrada
para
a
sessão
Para
ver
tal
personagem
no
ecrã
O
rosto
maltratado
era
a
razão
dele
Não
aparecer
pela
manhã
São
os
loucos
de
Lisboa
Que
nos
fazem
duvidar
Que
a
Terra
gira
ao
contrário
E
os
rios
nascem
no
mar
São
os
loucos
de
Lisboa
Que
nos
fazem
duvidar
Que
a
Terra
gira
ao
contrário
E
os
rios
nascem
no
mar
(Instrumental)
Mudámos
muita
vez
de
calendário
Como
o
café
mudou
de
freguesia
Deixámos
de
tributo
a
quem
lá
pára
um
louco
A
fazer-lhe
companhia
É
sempre
a
mesma
pose,
o
mesmo
olhar
Que
enumeram
os
dias
que
vagueiam
Sentado
lá
continua
a
cravar
beijinhos
Às
meninas
que
passeiam
São
os
loucos
de
Lisboa
Que
nos
fazem
duvidar
Que
a
Terra
gira
ao
contrário
E
os
rios
nascem
no
mar
São
os
loucos
de
Lisboa
Que
nos
fazem
duvidar
Que
a
Terra
gira
ao
contrário
E
os
rios
nascem
no
mar
São
os
loucos
de
Lisboa
Que
nos
fazem
duvidar
Que
a
Terra
gira
ao
contrário
E
os
rios
nascem
no
mar
1 Natália
2 Nina
3 Saudade
4 Mãe loba
5 Senta-te aí
6 Loucos de Lisboa
7 Perdidamente
8 Dezembro
9 Xácara das bruxas dançando
10 Rosa albardeira
11 Zorro
12 Providência cautelar
13 A vida
14 Credo
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