Lyrics Padilha - Jé Santiago , Klyn
É
o
temor
do
quase
amor
da
intimidade
dela
A
cada
cheiro
eu
percebo
ela
é
paralela
Do
lado
quem
atropela
é
o
destino
Literalmente,
eu
sangrei
desde
garotinho
Murmurei,
perguntei
por
que
nasci,
por
que
′tô
vivo
Reincarnação,
pegadinha
ou
castigo
No
mar
das
perdas
pra
avistar
a
alegria
Quebrando
o
mau
agouro
das
criança
que
não
tinha
Entre
as
tec
ou
logia
rabiscando
o
canto
Só
no
sonho
pra
sonha
com
sonho,
eu
'tô
sem
sono
Ensinar
aos
que
pertencem
a
viverem
como
donos
Responde
se
é
hit
ou
mixtape
que
dá
ponto
Ou
se
a
porra
do
rap
sem
fada
é
um
conto
Fala
pra
mim
o
resumo
do
que
é
teu
avanço
É
droga,
vadias,
bebida,
intriga
ou
trampo
Imagem,
fake
hype,
fase
ou
tutano
Se
visto
′tá
fácil,
quero
vê
ser
lembrado
O
visual
'tá
legal,
mas
o
carnê
não
ta
pago
É
criança
escrevendo
que
'tá
pagando
a
vista
Uma
coisa
é
ideia,
outra
coisa
é
mentira
A
estampa
da
peita
não
vale
mais
que
as
pessoas
Ninguém
percebe
o
vazio
dessa
zona
toda
Só
observando
o
como
o
tão
banal
ecoa
Não
é
só
repetir
merda
na
batida
boa
O
mal
daqui?
Opinião
pra
mim,
pra
eles
é
diss
É
meu
ponto
de
vista
então
daqui
é
meu
diss
Faça
muito
no
pouco
assim
como
eu
fiz
Desculpa,
fã,
mas
nem
todo
rap
do
Klyn
é
feliz
Passamos
da
fase
amigo
é
dinheiro
no
bolso
Hoje
amigo
é
o
famoso
na
foto
do
combo
Nem
gastei
nessas
linhas
pra
falar
que
sou
foda
Mas
até
quem
não
gosta
vai
falar
que
é
uma
foda
Não
reduzo
meu
flow
pra
burro
poder
entender
Dificulto
pro
mesmo
poder
aprender
Até
queria
colar
um
refrão
bem
chiclete
Mas
aí
bate
a
neurose,
porra,
esse
é
meu
rap
Eu
ainda
sonho
em
ser
novo
rico
Mas
sei
que
tenho
os
meus
compromissos
Às
vezes
me
pego
preso
aos
meus
vícios
Eu
ouço
sirenes
e
choros
e
gritos
Mas
não
paro
Se
é
pra
botar
pra
foder,
eu
faço
orgia
Duas
gata
excitada,
essa
é
minha
escrita
Não
vou
provar
nada
nessa,
porra,
nasci
livre
Num
é
trap
nem
boombap,
nada
me
define
Um
milhão
de
gente
vazia
rotula
o
que
eu
faço
Um
milhão
de
problema
e
eu
não
ganho
um
abraço
Eu
arrependido
porque
não
larguei
o
cigarro
Eu
vendo
o
vazio
no
jovem
morrer
atropelado
Querem
fugir
do
certo,
dizem
amar
o
Diabo
Quando
o
problema
chega,
pede
a
Deus
pra
′tá
do
lado
Um
amigo
branco
não
entende
o
que
é
racismo
Só
de
eu
falar,
branco
já
diz
que
é
racismo
invertido
(Não)
Aí,
eu
te
pergunto
como
lidar
com
isso?
Aí,
eu
te
pergunto
como
fugir
disso?
Aí,
eu
te
pergunto
como
se
manter
vivo?
Não
assusta,
não
vim
pra
morrer
Um
novo
rico
Não
assusta,
não
eu
vim
pra
morrer
Um
novo
rico
Não
assusta,
não
eu
vim
pra
morrer
Um
novo
rico
Não
assusta,
não
eu
vim
pra
morrer
Um
novo
rico
Não
assusta,
não
eu
vim
pra
morrer
Um
novo
rico
Eu
ainda
sonho
em
ser
novo
rico
Mas
sei
que
tenho
os
meus
compromissos
Às
vezes
me
pego
preso
aos
meus
vícios
Eu
ouço
sirenes
e
choros
e
gritos
Mas
não
paro
(Eu
não
paro)
Eu
avanço
(Eu
avanço)
Eu
não
paro
(Eu
não
paro)
Eu
avanço
(Eu
avanço)
Eu
ainda
sonho
em
ser
novo
rico
Mas
sei
que
tenho
os
meus
compromissos
Às
vezes
me
pego
preso
aos
meus
vícios
Eu
ouço
sirenes
e
choros
e
gritos
Mas
não
paro
(Eu
não
paro)
Eu
avanço
(Eu
avanço)
Eu
não
paro
(Não
paro)
Eu
avanço
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