Lyrics Quando o Verso Vem pras Casa - Luiz Marenco
A
calma
do
tarumã
ganhou
sombra
mais
copada
Pela
várzea
espichada
com
o
sol
da
tarde
caindo
Um
pañuelo
maragato
se
abriu
no
horizonte
Trazendo
um
novo
reponte,
pra
um
fim
de
tarde
bem
lindo
Daí
um
verso
de
campo
se
chegou
da
campereada
No
lombo
de
uma
gateada,
frente
aberta
de
respeito
Desencilhou
na
ramada,
já
cansado
das
lonjuras
Mas
estampando
a
figura
campeira,
bem
do
seu
jeito
Cevou
um
mate
pura-folha,
jujado
de
maçanilha
E
um
ventito
da
coxilha
trouxe
coplas
entre
as
asas
Pra
querência
galponeira,
onde
o
verso
é
mais
caseiro
Templado
à
luz
de
candeeiro
e
um
quarto
gordo
nas
brasas
A
mansidão
da
campanha
traz
saudade
feito
açoite
Com
olhos
negros
de
noite,
que
ela
mesma
querenciou
E
o
verso
que
tinha
sonhos
pra
rondar
na
madrugada
Deixou
a
cancela
encostada
e
a
tropa
se
desgarrou
E
o
verso
sonhou
ser
várzea
com
sombra
de
tarumã
Ser
um
galo
pras
manhãs,
ou
um
gateado
pra
encilha
Sonhou
com
os
olhos
da
prenda
vestidos
de
primavera
Adormecidos
na
espera
do
sol
pontear
na
coxilha
Ficaram
arreios
suados
e
o
silêncio
de
esporas
Um
cerne
com
cor
de
aurora
queimando
em
fogo
de
chão
Uma
cuia
e
uma
bomba
recostada
na
cambona
E
uma
saudade
redomona
pelos
cantos
do
galpão
1 Um Vistaço Na Tropa
2 Batendo Água
3 Fronteiro de Alma e Pampa
4 Quando Alguém Vem Na Estrada
5 Senhor das Manhãs de Maio
6 Quando o Verso Vem pras Casa
7 Cansando o Cavalo
8 Enchendo Os Olhos De Campo
9 Changueiro de Vida e Lida
10 Onde Andará
11 No Compasso do Meu Mundo
12 Alma de Estância e Querência
13 Andapago
14 De Laço Nos Tentos
15 Quando Me Encontro Solito
16 Balcão de Pulperia
17 Milonga Para Cantar Querência
18 De Tropa e Inverno
19 Sonhos e Magoas
20 À Don Á vila e Seu Tobiano
21 Égua, Poncho é Teus Dono
22 Lamento Do Laçador
23 Pela Cordeona Do Tempo
24 De Vida e Caminhos
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