Lyrics Tonto a Golpe - Mano Lima
Minha
vertente
secou
se
amolou
o
mano
lima
A
mulher
me
abandonou,
veja
que
triste
sina
Perdendo
a
fama
e
o
dinheiro
até
a
amizade
cai
E
a
china
então
é
a
primeira
que
alça
a
cola
e
se
vai.
Fui
trabalhar
numa
estância
veja
só
o
meu
azar
O
patrão
era
munheca
parecia
um
tamanduá
Tinha
dois
guri
de
peão
e
um
velho
que
era
um
tumbeiro
E
o
sogueiro
era
um
melado
assustado
e
caborteiro.
Levantei
de,
madrugada,
eu
gosto
de
saltar
cedo
Espetei
uma
cerne
oriada
que
trazia
entre
os
pelegos
Um
galpão
velho
e
escuro
que
chegava
dar
pavor
Um
guri
vai
cortar
carne
e
cortou
meu
tirador.
Depois
que
churrasquearam
começaram
a
discutir
Hoje
é
tu
quem
recolhe,
ontem
fui
eu
que
recolhi
Eu
recolho
e
tu
recolhe
e
aquela
seca
me
anojou
Inventei
de
recolher
e
o
melado
já
derramou.
Depois
fomos
camperiar
na
invernada
da
pitangueira
As
porteiras
se
atolavam
quase
inté
a
barrigueira
Os
gurizinhos
diziam
o
tio
mano
conhece
a
volta
Apeia
abra
pra
nós,
o
senhor
que
tá
de
bota
Depois
foram
comer
pesco
numa
tapera
da
invernada
Eu
comi
só
um
pesquinho
e
já
senti
que
cagava
Me
deu
uma
dor
de
barriga
foi
o
quanto
a
cinta
afrouxei
Não
que
de
tanto
azar
fui
aos
pés
e
me
descaderei.
O
velho
ficou
na
estância
não
se
animou
em
bota
as
vacas
Ficou
na
beira
do
fogo
assando
mandioca
e
batata
Eu
levei
a
mão
no
tição
pra
acender
o
palheiro
meu
O
velho
me
olhou
e
disse
larga
minha
mandioca
seu.
É
triste
amigo,
lhe
disse
quando
o
índio
anda
azarado
Isto
aconteceu
comigo
em
agosto
do
ano
passado
Pra
encerrar
tavam
banhando
e
eu
fui
desvirar
um
terneiro
Me
atrapalhei
com
o
gancho
e
cai
dentro
do
banheiro
Meio
tonto
ainda
com
o
tombo
tapado
de
urucubaca
Fui
me
embora
para
o
povo
e
amiguei
com
a
dona
sapa
Hoje
vivo
de
povoeiro
só
o
mosquedo
que
me
ataca
Trabalhando
de
chureiro
vendendo
bunda
de
vaca.
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