Lyrics ROMPEU O COURO. - Marcelo D2 , Anelis Assumpção , Juçara Marçal , Baco Exu do Blues , BK
Sobre
os
meus
passos
ninguém
pode
se
guiar
Os
pés
de
um
bamba
sabem
aonde
me
levar
Pastores
arrebanham
seus
fiéis
E
eu
daqui
só
ouço
as
vozes
dos
cruéis
Mais
uma
tempestade
se
desaba
Enquanto
isso
os
ditos
bons
não
falam
nada
De
branco
os
ingênuos
soltam
pombos
Mas
há
de
surgir
um
herói
entre
os
escombros
E
eles
me
pedem
calma
(Calma)
Logo
ao
homem
que
não
vendeu
a
sua
alma
(Não
vendeu
a
sua
alma)
Sem
paranóia,
sem
culpa,
sem
trauma
Mas
eu
não
posso
bater
palma
Vendo
o
ódio
crеscer
Tanto
ódio
pra
quê?
Alguns
já
parecem
vеr
Mas
poucos
podem
compreender
Que
eu
só
morro
quando
o
meu
samba
morrer
Então
brother
Pode
crer
Ouça
bem
o
que
eu
vou
te
dizer
O
homem
que
não
vendeu
sua
alma
só
morre
quando
o
seu
samba
morrer
O
homem
que
não
vendeu
sua
alma
brother
Pode
crer
O
homem
que
não
vendeu
sua
alma
só
morre
quando
o
seu
samba
morrer
Olha
zunido
assobiou
Rompeu
o
couro
caxambu
Apita
curió
Leva
Ngoma
Leva
nas
ondas
Vou
na
pegada
Olha
zunido
assobiou
Rompeu
o
couro
caxambu
(Olha
quem
piou)
Apita
curió
Leva
Ngoma
Leva
nas
ondas
Vou
na
pegada
Vários
soldados
Não
somos
vendidos
Somos
os
que
vendem
muito
Tipo
uma
fila
lotada
na
frente
da
loja
Esperando
lançar
o
produto
Onde
todo
dinheiro
do
mundo
pode
te
levar?
O
que
ele
pode
te
levar?
Nós
viemos
da
lama
Não
podemos
nos
sujar
Nunca
por
causa
de
notas
e
bundas
Nunca
serão
Judas,
é
Pra
cima
dos
impostores
Assim
giram
os
meus
tambores
Fazendo
parte
de
um
pequeno
grupo
de
manos
que
giram
milhões
na
conta
Querendo
criar
um
grande
grupo
com
milhões
de
manos
Com
milhões
na
conta
Quando
os
mais
novos
olharem
pra
tu
Vão
se
orgulhar?
Ou
só
mais
um
cara
que
correu
sozinho
E
não
ajudou
o
irmão
a
sair
do
lugar?
Sem
agir
igual
rato
Ou
vender
a
alma
Porque
o
diabo
já
olhou
na
minha
cara
e
falou:
"BK,
tu
não
vale
nada"
Olha
zunido
assobiou
Rompeu
o
couro
caxambu
Apita
curió
Leva
Ngoma
Leva
nas
ondas
Vou
na
pegada
Alma
grita,
se
exalta,
sente
falta
Tem
sangue
nas
mãos
e
ainda
bate
palma
Digita
e
o
sangue
se
espalha
Ninguém
paga
o
pecado
se
o
ódio
é
de
graça
Falso
é
quem
vira
fã
de
farça
Cês
são
roupas
de
hype
Exu
do
Blues
é
a
traça
Pivete
doido
Gritando
"quebra
taça"
Foda-se
a
polícia
e
um
brinde
à
minha
raça
Avisa
pro
diabo:
eu
não
assino
essa
disgraça
Pão
e
circo
é
o
caralho
tô
com
fome
e
não
achei
graça
Preto
morre
e
cês
reclama
da
vidraça?
Me
passa
a
pedra
golias
mudou
de
cara
Eu
quando
mulher
Enquanto
colher
Vou
colher
E
mexer
A
mexer
nos
panelões
Os
quadris
Para
olhos
vis
Nos
galpões
De
variáveis
sensações
Varia
meu
corpo
dentro
Sangro
em
movimento
Transformo
o
mundo
assumo
Não
admito
Não
morro
no
morro
Minha
matéria
finda
Mas
a
espírita
é
infinita
em
gerações
Enquanto
mulher
Gente,
bicho,
bicha
Borboleta,
flor
Não
morro
enquanto
for
vista
a
minha
cor
Olha
zunido
assobiou
Rompeu
o
couro
caxambu
Apita
curió
Leva
Ngoma
Leva
nas
ondas
Vou
na
pegada
Olha
zunido
assobiou
Rompeu
o
couro
caxambu
Apita
curió
Leva
Ngoma
Leva
nas
ondas
Vou
na
pegada
Olha
zunido
assobiou
Rompeu
o
couro
caxambu
Apita
curió
Leva
Ngoma
Leva
nas
ondas
Vou
na
pegada
Olha
zunido
assobiou
Rompeu
o
couro
caxambu
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