Lyrics Baile funky - Raimundos
Essa
mulher
tá
me
olhando
E
me
dizendo
que
me
quer
no
meio
Funk
baile
funky
Moça
bonita
do
jeito
que
a
nega
grita
É
na
lapada
nós
vamos
tirando
o
sangue
Sul...
Essa
mulher
tá
me
dizendo
Que
a
vontade
dá
no
sul...
A
bússola
tá
me
dizendo
que
ela
tá
no
sul...
Você
com
a
arma
do
lado
Tome
cuidado
na
briga
Que
esse
rei
na
barriga
tá
ficando
velho
Alto
lá
nego
doido
Tá
com
medo
pra
que
veio
Tá
com
perna
bamba
de
quem
vai
morrer
Eu
tô
cansado
da
TV
e
do
bombardeio
da
moda
Manda
comprar
tudo
que
eu
ver
Tudo
que
ela
tem
pra
vender
Eu
tô
cansado
eu
sou
um
calo
nos
dedo
Da
mão
na
roda
que
não
para
de
crescer
A
lei
não
sabe
a
diferença
o
que
é
ser
e
ficar
louco
O
remédio
é
tão
forte
que
mata
cada
dia
um
pouco
Se
todo
excesso
fosse
visto
como
fraqueza
E
não
como
insulto
Já
me
tirava
do
sufoco
A
porta
tá
sempre
aberta
pro
povo
Casca
do
cerrado
chegaram
os
mortos
de
fome
Sujeira
de
outra
parte
que
vem
pra
sujar
seu
nome
Eu
te
falei
que
o
ladrão
que
rouba
mesmo
É
bem
vestido
e
eu
vi
de
monte
Essa
zoada
no
telhado
é
o
vento
que
a
vida
leva
É
o
pensamento
antiquado,
te
apaga
queimando
a
erva
Enraizado
fica
o
dono
do
pé
que
finca
na
terra
e
faz
a
ponte
Povo
de
Zé
ofensa
É
na
igreja
que
o
povo
esvazia
as
bolsa
Tem
quatro
santos,
três
queimando
o
kunk
Decidindo
o
destino
dos
outros
como
se
fosse
Deus
Atrás
da
mesa
o
açougueiro
comanda
E
a
intolerância
me
manda
de
novo
pro
banco
dos
réus
Armando
com
propaganda
Naquela
teia
de
aranha
tem
cobra,
cachorro
e
rato
E
o
remédio
pra
matar
é
verde
e
feito
de
mato
Chegou
a
hora
de
mudar,
de
por
sangue
novo
E
deixar
essa
porta
sempre
aberta
pro
povo
Casca
do
cerrado
chegaram
os
mortos
de
fome
Sujeira
de
outra
parte
que
vem
pra
sujar
seu
nome
Eu
te
falei
que
o
ladrão
que
rouba
mesmo
É
bem
vestido
e
eu
vi
de
monte
Essa
zoada
no
telhado
é
o
vento
que
a
vida
leva
É
o
pensamento
antiquado,
te
apaga
queimando
a
erva
Enraizado
fica
o
dono
do
pé
que
finca
na
terra
e
faz
a
ponte
A
justiça
não
me
olha
porque
é
cega
Mas
o
seu
dinheiro
na
carteira
ela
enxerga
A
lei
do
cão
não
é
nada
mais
que
a
própria
lei
do
homem
E
quanto
mais
eu
olhava
aumentava
a
crença
De
que
o
guarda
do
seu
lado
não
é
nada
que
você
pensa
Pro
povo
do
cerrado
do
alto
do
Colorado
tem
outro
nome
Povo
de
Zé
ofensa
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