Realidade Cruel - Ao Menos uma Vez Lyrics

Lyrics Ao Menos uma Vez - Realidade Cruel



Caramba, meu, quem tá' ligando essas hora', meu?
Alô, alô
Liga pra não falar nada, meu... ligar o rádio, agora
Nossa, tio, que som! Nada melhor pra começar o dia
(Why do stars fall down from the sky...)
O vento que carrega levemente a poeira
Que sopra na janela, que balança a roseira
Que faz ser mais bela as chamas da fogueira
É o mesmo que traz as chuvas derradeiras
Que molham as almas dos guerreiros sonhadores
Que sonham com um mundo menos cinza e mais cores
Flores, românticos, por que não?
Sem essa de pá, achar que é lindo ser ladrão
Tio, na moral, esse papo cansou
É fulano que saiu da cadeia e o que entrou
É a fita que num sei, é o monstrão bola da vez
É a polícia que invadiu, é o fuzil de num sei quem
Hum, e as crianças vão crescendo
Curtindo rap, saboreando o veneno
Em meio a tudo isso, minha parcela de culpa
Formado, magistrado, na faculdade rua
Meus ensinamentos creio eu, que positivos
Ao longo desse tempo todo, truta eu não consigo compreender
Como e tanto que atrai, se o crime é um suicídio
Um solvente que desfaz famílias, lares, sonhos por completo
Dos mais carentes frutos periféricos
Senhor, molha com a tua chuva o nosso povo
E deixa a lágrima escorrer pelo rosto
Do sofredor que é pra ele entender
Que a gente ganha muito sabendo perder
Que é pra ele aprender
Que toda glória pertence a você
Deixa eu sentir o vento soprar
Deixa eu amar, deixa eu tentar
Ao menos uma vez
Ser feliz, por que não?
Deixa eu sentir o vento soprar
Deixa eu amar, deixa eu tentar
Ao menos uma vez
Não me faz de refém hoje não
Deixa eu sentir a brisa no ar
Deixa eu sorrir, deixa eu pensar
Deixa eu sonhar com um mundo mais belo
não deixa as ondas destruir os meus castelos
De amor pela vida, pela natureza
Senhor, deixa eu me fortalecer na fraqueza
De errar, pelo menos uma vez quem não errou?
Catar os plaque de dólar quem nunca sonhou
Em ter os momentos de rei na quebrada
No flete com piscina, motos importadas
Jóias, mulheres, e o respeito acima de tudo
Andar sobre tapetes vermelhos felpudos
Beber Licor, uva italiana
Viajar pelas belas noites boemias da França
E relaxar no belo ofurô, quem nunca sonhou?
O mundo é lindo sim, és a questão
Mas a paz 'tá no seu coração
Irmão, os pais das crianças também querem
Apenas ver seus filhos crescendo sempre alegres
Hey, sofredor é bom você aprender
Que a gente ganha muito sabendo perder
E depende de você
Conquistar o troféu depois que você vencer
Deixa eu sentir o vento soprar
Deixa eu amar, deixa eu tentar
Ao menos uma vez
Ser feliz, por que não?
Deixa eu sentir o vento soprar
Deixa eu amar, deixa eu tentar
Ao menos uma vez
Não me faz de refém hoje não
Eu vi prantos no olhar de vários manos que
Conheciam somente maldade enfim
Que eram pá, no peso, muito respeito
Que se exibiam com a cruz pendurada no peito
Qual é o preço de tanta glória e nome?
Se de paz a própria alma passa fome
Vi de longe a luz no final da estrada
Nada de AK-47 nem granadas
Apenas o manto sagrado, a coroa de espinhos do rei
Abençoado poder dos anjos de Cristo
Aqui te digo, malandro não compensa
Os quilos de ouro, os manos bem louco
Truta entenda se na você pode alcançar
Um poder que do céu vem pra abençoar
É muito triste relembrar
Aqueles que morreram e entre nós não vão mais estar
Deixa eu sentir o vento soprar
Deixa eu amar, deixa eu tentar
Ao menos uma vez
Ser feliz, por que não?
Deixa eu sentir o vento soprar
Deixa eu amar, deixa eu tentar
Ao menos uma vez
Não me faz de refém hoje não
Deixa eu sentir o vento soprar
Deixa eu amar, deixa eu tentar
Ao menos uma vez
Ser feliz, por que não?
Deixa eu sentir o vento soprar
Deixa eu amar, deixa eu tentar
Ao menos uma vez
Não me faz de refém hoje não
Deixa eu sentir o vento soprar
Deixa eu amar, deixa eu tentar
Ao menos uma vez
Ser feliz, por que não?
Deixa eu sentir o vento soprar
Deixa eu amar, deixa eu tentar
Ao menos uma vez
Não me faz de refém hoje não



Writer(s): Douglas Aparecido De Oliveira


Realidade Cruel - Dos Barracos de Maderite aos Palácios de Platina




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