Lyrics Mete Dança (Verso Livre) [Ao Vivo em Estúdio] - Rincon Sapiência
Se
tá
frio
e
tem
lenha,
acende
Se
tá
quente,
então
não
apaga
Se
o
sistema
de
som
é
potente
Então
pode
aumentar,
não
estraga
A
moral
na
quebrada
não
vende
Sinto
muito,
sua
grana
não
paga
Tamo
atrás,
também
tamo
à
frente
É
sequência
de
teile
e
zaga
Boto
fé
na
justiça
de
Xangô
Não
foi
Eva
que
comeu
a
maçã
A
quebrada
é
ouro,
Oxum
A
quebrada
é
Cyclone,
Iansã
Juliet
na
cara,
combo
no
balde
Não
se
assuste
com
o
meu
clã
Os
muleque
é
ruim,
mas
não
é
do
mal
É
tipo
Exu,
não
é
Satan
Palcos,
estúdios
e
filmes
Eu
sou
o
preto
dos
cisnes
Não
quer
pagar,
então
diz-me
Deixa
eu
fazer
os
meus
business
Fluxo
é
o
lazer
Onde
a
quebrada
se
une
Pega
na
mão
e
assume
Realidade,
arte
no
ralo
Expectativa,
arte
no
povo
Onde
se
destaca
teatro
com
faca
Sinceramente,
não
me
comovo
É
tudo
nosso
e
nada
deles
Depois
de
nós,
é
nós
de
novo
Tem
paredão,
e
o
som
no
talo
Vem
cantar
de
galo,
eu
digo:
Meu
ovo
Sou
projeto
de
um
grande
letrista
Eu
não
tô
na
lista
do
artista
letrado
Matemática
nunca
fui
bom
Mas
eu
posso
dizer
que
eu
sou
barril
dobrado
Os
tambores
com
o
corpo
redondo
Dois
na
cabeça,
preto
ao
quadrado
Multiplico
dinheiro
e
orgulho
É
tão
rotineiro
um
preto
enquadrado
Ponta
de
Lança,
Ogum
Groove
balança
bumbum
Os
bico
caçando
assun
Tô
bem
de
boa
com
o
meu
rum
Tu-tu-tu
tudo
vida
loka
Não-não-não
para
vida
mansa
Nem
vem,
nem
vem
metendo
o
loco
Tô
mete,
tô
mete,
tô
metendo
dança
Eles
querem
dividir
o
país
Olha
o
rumo
dessa
ventania
SP,
mas
eu
sou
Nordeste,
Norte
Dupla
cidadania
Música,
minha
companhia
Muito
amor
pela
boemia
Fodo
com
o
rap,
o
funk,
o
pagodão
Vivo
na
poligamia
Devagar,
devagarin
Cês
pode
me
elogiar
Cidade
cinza
e
o
verdin
É
papos
de
ecologia
Tem
África
no
meu
sangue
Evite
a
hemorragia
Mestre
Moa,
descanse
em
paz
Eu
vim
pra
te
homenagear
Segurei,
firmei,
duvidei
Não
diga
que
eu
cismei
Falaram
que
a
vida
tá
ruim
Porque
nas
férias
não
foram
pra
Disney
Rainha
e
também
rei
Tudo
pretão,
não
era
um
cosplay
Pro
alto
ele
cuspiu
O
pior
que
sua
testa
não
limpei
Choquei
quando
entrei
Racista,
dá
licença,
me
assista
No
giro
nós
curte,
bolsa
da
Gucci
Vai
dizer
que
eu
sou
bolsista
Valor
da
fatura,
eu
não
vi
Curioso
porque
paguei
à
vista
Colei
no
axé,
tomei
um
passe
Hoje
eu
tenho
um
encontro
com
a
passista
Sempre
solto,
faço
eles
se
amarrarem
A
milhão
que
nem
Ferrari,
McLaren
Esse
é
o
mundo
Manicongo,
não
reparem
Faço
luta
e
faço
bundas
balançarem
Mandela,
Mandela,
Mandela
Em
todos
sentidos
é
tão
necessário
O
amor
da
quebrada
saindo
pro
mundo
O
ódio
da
elite
saindo
do
armário
Nós
vai
pro
sumário,
vivo
da
noite
O
Sol
não
nasceu,
não
deu
meu
horário
Trocando
farpa,
juntando
carpa
O
bolso
da
calça
parece
um
aquário
Peguei
minha
carteira,
pra
rua,
eu
fui
Notas
e
notas
e
notas,
eu
pus
Não
queira
trombar
o
cara
de
preto
Com
foice
na
mão,
portando
capuz
As
mina
com
a
mão
no
paredão
Não
é
um
enquadro,
farda,
colete
Dando
sarrada
só
com
permissão
Trago
verdades
nesse
bilhete,
waaw!
Sarrar,
bailão
(sarrar,
bailão,
mete
dança)
Sempre
no
respeito
e
na
disciplina
(sarrar,
bailão,
mete
dança)
Rincon
Sapiência
conhecido
também
como
Manicongo,
certo?
Mantendo
a
tradição
(sarrar,
bailão,
mete
dança)
Vambora
(Waaw)
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