Lyrics Ditado - Romulo Fróes
Escreve
aí,
que
é
pra
lembrar,
eu
ando
meio
esquisito
Agora
anota
o
meu
ditado
O
coração
está
no
meio
de
duas
veias
Que
bobeiam
o
sangue
bom
e
o
estragado
Tá
tudo
limpo
e
tem
o
sujo
Tá
tudo
lindo,
e
vem
o
cujo
O
bom
e
o
feio
se
mascaram
A
quarta-feira
já
chegou
O
carnaval
nem
começou
Agora
ouve
o
meu
ditado
Sobe
a
ladeira,
escala
o
topo
de
uma
igreja
Ou
de
um
morro
e
pula
lá
do
alto
No
meio
de
um
par
de
asas
secretas
Como
as
de
borboletas,
vai
brotar
nas
tuas
costas
Mergulha,
afoga
no
mar
salgado,
tuas
guelras
vão
brotar
Cê
não
percebe
que
pode
morrer
agora
Que
é
maioral,
que
é
pai
geral,
é
sem
igual,
é
imortal
Como
um
defunto,
imortal
Como
uma
iguana,
imortal,
como
uma
égua
O
ar
em
teu
pulmão
vem
de
uma
ideia
E
da
medula,
e
da
placenta
cinzenta
e
colorida
Da
alegria,
da
alegria,
da
alegria
Escuta
o
meu
ditado,
eu
peço
música
e
faço
música
E
digo
música
e
canto
música,
mas
estou
calado
A
mão
direita
quer
a
esquerda
O
pé
que
samba
quer
o
tombo
Dentro
do
grito
tem
silêncio
A
chuva
esconde
um
céu
de
estrelas
E
Jonas
dentro
da
baleia
acende
um
sol,
sua
fogueira
Dentro
do
dentro
tem
o
dentro
Dentro
do
sono
tem
o
sono
Dentro
do
azul
tem
outro
azul
Mas
tem
o
fora
ali
também
Acorda
o
sono
de
ninguém
E
há
no
céu
a
cor
da
rosa
A
vida
às
vezes
tem
um
lado
A
vida
às
vezes
tem
dois
lados
A
vida
até
tem
três
ou
quatro
Anota
bem
o
meu
ditado
Às
vezes
fica
até
quadrada
Mas
bem
lá
dentro
você
sabe
A
vida
é
círculo
e
é
elipse
Quando
ela
é
sol,
ela
é
eclipse
Quando
ela
morre
é
que
ela
vive
Escreve
aí,
que
é
pra
lembrar,
eu
ando
meio
esquisito
Agora
anota
o
meu
ditado
O
coração
está
no
meio
de
duas
veias
Que
bobeiam
o
sangue
bom
e
o
estragado
Tá
tudo
limpo
e
tem
o
sujo
Tá
tudo
lindo,
e
vem
o
cujo
O
bom
e
o
feio
se
mascaram
A
quarta-feira
já
chegou
O
carnaval
nem
começou
Agora
ouve
o
meu
ditado
Sobe
a
ladeira,
escala
o
topo
de
uma
igreja
Ou
de
um
morro
e
pula
lá
do
alto
No
meio
de
um
par
de
asas
secretas
Como
as
de
borboletas,
vai
brotar
nas
tuas
costas
Mergulha,
afoga
no
mar
salgado,
tuas
guelras
vão
brotar
Cê
não
percebe
que
pode
morrer
agora
Que
é
maioral,
que
é
pai
geral,
é
sem
igual,
é
imortal
Como
um
defunto,
imortal
Como
uma
iguana,
imortal,
como
uma
égua
O
ar
em
teu
pulmão
vem
de
uma
ideia
E
da
medula,
e
da
placenta
cinzenta
e
colorida
Da
alegria,
da
alegria,
da
alegria
Escuta
o
meu
ditado,
eu
peço
música
e
faço
música
E
digo
música
e
canto
música,
mas
estou
calado
A
mão
direita
quer
a
esquerda
O
pé
que
samba
quer
o
tombo
Dentro
do
grito
tem
silêncio
A
chuva
esconde
um
céu
de
estrelas
E
Jonas
dentro
da
baleia
acende
um
sol,
sua
fogueira
Dentro
do
dentro
tem
o
dentro
Dentro
do
sono
tem
o
sono
Dentro
do
azul
tem
outro
azul
Mas
tem
o
fora
ali
também
Acorda
o
sono
de
ninguém
E
há
no
céu
a
cor
da
rosa
A
vida
às
vezes
tem
um
lado
A
vida
às
vezes
tem
dois
lados
A
vida
até
tem
três
ou
quatro
Anota
bem
o
meu
ditado
Às
vezes
fica
até
quadrada
Mas
bem
lá
dentro
você
sabe
A
vida
é
círculo
e
é
elipse
Quando
ela
é
sol,
ela
é
eclipse
Quando
ela
morre
é
que
ela
vive
1 Olhos da Cara
2 Muro
3 Máquina de Fumaça
4 O Filho de Deus
5 Rap em Latim
6 Varre e Sai
7 Boneco de Piche
8 Tua Beleza
9 Ditado
10 Jardineira
11 Cilada
12 Quero Quero
13 Onde Foi Que Nunca Vem
14 Um Labirinto em Cada Pé
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