Lyrics 2 Dedos - Simas
O
dedo
que
aponta
Chama
o
dedo
que
escorrega
Os
dois
vestem
prata
falsa
Se
alguém
te
conta
eles
balança
e
nega
Dois
dedos
queimados
na
ponta
Fumaça
ilumina
e
a
fé
cega
Sonhos
de
púlpito,
ou
de
público
Sinal
que
os
dois
dedos
se
esfrega
Sinal
de
que
os
dois
se
completa
E
mesmo
juntos
nem
fazem
cócegas
Na
cidade
que
a
noite
é
de
ponta
cabeça
Morcega
Amor
cega,
não
é
nega?
Mas
eu
ainda
sinto
no
fundo
Que
com
dois
dedos
iguais
aos
nossos
A
gente
segura
o
peso
do
mundo
E
com
dois
dedos
iguais
aos
meus
Cê
mede
o
quanto
o
que
eu
digo
é
profundo
E
com
dois
dedos
iguais
aos
seus
Cê
me
sente
afogando
lá
onde
eu
te
inundo
Preso
entre
dois
dedos
um
cigarro
solto
De
onde
eu
vim
tem
mais
vinte
outros
No
copo
dois
dedos
de
vida
Pra
quê
colocar
só
um
na
ferida?
Eu
só
preciso
de
dois
dedos
da
forte
E
dois
dedos
de
prosa
E
a
cidade
inteira
nessa
sexta-feira
Fica
tipo
"nossa!"
Não
me
lembre
que
ultimamente
Sò
tenho
visto
meu
rosto
nas
poças
Dois
dedos
da
forte,
dois
dedos
de
prosa
E
a
cidade
fica
tipo
nossa
Eu
só
preciso
de
dois
dedos
da
forte
E
dois
dedos
de
prosa
E
a
cidade
inteira
nessa
sexta-feira
Fica
tipo
"nossa!"
Não
me
lembre
que
ultimamente
Sò
tenho
visto
meu
rosto
nas
poças
Dois
dedos
da
forte,
dois
dedos
de
prosa
E
a
cidade
fica
tipo
nossa
Ela
pensa
dois
dedos
com
anéis
de
ouro
Eu
penso
penso
dois
dedos
pegando
tesouras
Em
vez
de
lâminas
dois
dedos
no
pulso
Me
devem
demais
pra
eu
partir
agora
Ela
cruza
dois
dedos
fazendo
figas
Fazendo
afagos,
no
fogo
cruzado
Dois
mil
dedos
apontam
pra
mim
Não
sabem
dois
por
cento
dos
meus
pecados
E
dois
dedos
já
são
suficientes
Se
tu
ainda
estiver
do
meu
lado
Pra
contar
quem
não
merece
nem
os
dois
Só
um
levantado,
tá
dado
o
recado
Não
ache
que
dois
dedos
são
paz
e
amor,
na
real
SInal
da
vitória
que
cala
Quem
usa
dois
dedos
pra
simular
arma
E
conta
regressiva
pra
me
ver
na
vala
Cheio
de
bala
Autografadas
por
uma
caneta
Repleta
de
sangue
meu
Igual
a
minha
escrevendo
essa
letra
Igual
a
minha
narrando
essa
treta
Depois
de
dois
dedos
é
sem
linha
reta
Essa
rima
é
só
o
som
da
trombeta
O
disparo
na
esquina
que
é
a
voz
do
profeta
E
a
voz
de
Deus
é
uma
rua
deserta
E
o
canto
dos
anjos
é
uma
noite
quieta
Tu
com
um
só
dedo
posto
nos
meus
lábios
dizendo:
"Calma
que
tudo
se
acerta"
(hey)
"Calma
que
tudo
se
acerta"
(E
aí,
melhor?)
Eu
só
preciso
de
dois
dedos
da
forte
E
dois
dedos
de
prosa
E
a
cidade
inteira
nessa
sexta-feira
Fica
tipo
"nossa!"
Não
me
lembre
que
ultimamente
Sò
tenho
visto
meu
rosto
nas
poças
Dois
dedos
da
forte,
dois
dedos
de
prosa
E
a
cidade
fica
tipo
nossa
Eu
só
preciso
de
dois
dedos
da
forte
E
dois
dedos
de
prosa
E
a
cidade
inteira
nessa
sexta-feira
Fica
tipo
"nossa!"
Não
me
lembre
que
ultimamente
Sò
tenho
visto
meu
rosto
nas
poças
Dois
dedos
da
forte,
dois
dedos
de
prosa
E
a
cidade
fica
tipo
nossa
Attention! Feel free to leave feedback.