paroles de chanson Luz Vermelha - Elza Soares
Telhado
agora
é
porão
tira
de
cima
de
mim
esse
pedaço
de
pedra
Me
dá
um
abraço
que
o
chão
se
abriu
debaixo
de
nós
e
até
o
coxo
tropeça
Bem
que
o
palhaço
falou
que
o
laço
vai
se
fechar
e
o
laço
sempre
se
fecha
Bem
que
o
anão
me
contou
que
o
mundo
vai
terminar
num
poço
cheio
de
merda
Quem
tinha
tudo
na
mão
quem
não
prestou
atenção
quem
tem
tamanco
não
sobra
Quem
tem
cabeça,
pulmão,
bexiga,
rim,
coração
já
vai
pulando
na
cova
Quem
é
doente
do
pé,
o
pai
de
todos
quem
é,
cadê
o
rei
da
cocada?
Tá
na
quebrada,
quebrou
e
o
mundo
todo
afundou
no
dia
da
pá
virada
Do
meio-dia
no
meio
do
tiroteio
Me
deu
receio
do
feio
que
veio
lá
De
ficar
velho
no
meio
do
mundo
inteiro
Me
deu
receio
da
bomba
que
vou
soltar
Quem
tem
cadarço
não
sobra
Quem
tem
um
pão
pra
comer
Quem
tem
cadarço
não
sobra
Meu
amor
Meu
amor
Olha,
não
tem
ninguém
na
rua
Não
vi
ninguém
no
açougue
Não
tem
ninguém
lá
pra
abandonar
Olha
não
tem
ninguém
na
praça
Só
tem
um
sol
sem
graça
Não
tem
ninguém
para
ver
e
contar
Telhado
agora
é
porão
tira
de
cima
de
mim
esse
pedaço
de
pedra
Me
dá
um
abraço
que
o
chão
se
abriu
debaixo
de
nós
e
até
o
coxo
tropeça
Bem
que
o
palhaço
falou
que
o
laço
vai
se
fechar
e
o
laço
sempre
se
fecha
Bem
que
o
anão
me
contou
que
o
mundo
vai
terminar
num
poço
cheio
de
merda
Quem
tinha
tudo
na
mão
quem
não
prestou
atenção
quem
tem
tamanco
não
sobra
Quem
tem
cabeça,
pulmão,
bexiga,
rim,
coração
já
vai
pulando
na
cova
Quem
é
doente
do
pé,
o
pai
de
todos
quem
é,
cadê
o
rei
da
cocada?
Tá
na
quebrada,
quebrou
e
o
mundo
todo
afundou
no
dia
da
pá
virada
Do
meio-dia
no
meio
do
tiroteio
Me
deu
receio
do
feio
que
veio
lá
De
ficar
velho
no
meio
do
mundo
inteiro
Me
deu
receio
da
bomba
que
vou
soltar
Quem
tem
cadarço
não
sobra
Quem
tem
um
pão
pra
comer
Quem
tem
cadarço
não
sobra
Meu
amor
Meu
amor
Olha,
não
tem
ninguém
na
rua
Não
vi
ninguém
no
açougue
Não
tem
ninguém
lá
pra
abandonar
Olha
não
tem
ninguém
na
praça
Só
tem
um
sol
sem
graça
Não
tem
ninguém
para
ver
e
contar
Olha,
não
tem
ninguém
na
rua
Não
vi
ninguém
no
açougue
Não
tem
ninguém
lá
pra
abandonar
Olha
não
tem
ninguém
na
praça
Só
tem
um
sol
sem
graça
Não
tem
ninguém
para
ver
e
contar
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