Adriana Calcanhotto - Âmbar / Lua Vermelha / Estado de Poesia (Ao Vivo) paroles de chanson

paroles de chanson Âmbar / Lua Vermelha / Estado de Poesia (Ao Vivo) - Adriana Calcanhotto



tudo aceso em mim
tudo assim tão claro
tudo brilhando em mim
Tudo ligado
Como se eu fosse um morro iluminado
Por um âmbar elétrico
Que vazasse nos prédios
E banhasse a Lagoa
E ganhasse as Canoas
Aqui do outro lado
Tudo plugado
Tudo me ardendo
tudo assim queimado em mim
Feito salva de fogos
Desde que sim eu vim
Morar nos seus olhos
tudo assim queimado em mim
Feito salva de fogos
Desde que sim eu vim
Lua vermelha
Quase sem amor
Minha luz alheia
Brilho sem calor
Lua vermelha
Branca lua preta
Lambe a minha orelha
Com a sua cor
Lua vermelha
Dez da madrugada
Sapos na calçada
De nenhum país
Lua vermelha
Noite sem Luís
Toda sertaneja
Eu sempre te quis
Eu sempre te quis
Eu sempre te quis
Eu sempre te quis
Eu sempre te quis
Lua vermelha
Minha namorada
Flor desabrochada
Leite de pequim
Lua vermelha
Noite que menstrua
Lua, lua, lua
Por cima de mim
Lua vermelha
Pedra que flutua
Que ilumina o poste
Que ilumina a rua
Lua vermelha
Meia de Luís
Toda sertaneja
Eu sempre te quis
Eu sempre te quis
Eu sempre te quis
Eu sempre te quis
Eu sempre te quis
Lua vermelha
Ave flecha pluma
Pérola madura
Sono do dragão
Lua vermelha
uma centelha
Dura enquanto dura
Bolha de sabão
Lua vermelha
Fora da bandeira
Bola japonesa
No céu do sertão
Lua vermelha
Negra de Luís
Toda sertaneja
Eu sempre te quis
Eu sempre te quis
Eu sempre te quis
Eu sempre te quis
Sempre te quis
Para viver em estado de poesia
Me entranharia nestes sertões de você
E para deixar a vida que eu vivia
De cigania antes de te conhecer
De enganos livres que eu tinha porque queria
Por não saber que mais dia menos dia
Eu todo me encantaria pelo todo do seu ser
Pra misturar meia noite meio dia
E enfim saber que cantaria a cantoria
Que tanto tempo queria
A canção do bem querer
É belo vês o amor sem anestesia
Dói de bom, arde de doce
Queima, acalma, mata, cria
Chega tem vez que a pessoa que enamora
Se pega e chora do que ontem mesmo ria
Chega tem hora que ri de dentro pra fora
Não fica nem vai embora
É o estado de poesia
Chega tem hora que ri de dentro pra fora
Não fica nem vai embora
É o estado de poesia




Adriana Calcanhotto - 26º Prêmio da Música Brasileira: Homenagem à Maria Bethânia (Ao Vivo)




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