Alfredo Marceneiro - Fado Balada paroles de chanson

paroles de chanson Fado Balada - Alfredo Marceneiro



Conta uma linda balada
Que um rei, dum reino sem par
Vendo morta a sua amada
Quis o seu seio moldar
E por molde, modelada
Depois de gasto um tesoiro
Nasceu a graça encantada
Duma taça toda d′oiro
E quando por ela bebia
Morto por se embriagar
Saudoso, triste sorria
Com vontade de chorar
Certa noite imaculada
à luz do luar divino
Deixou a corte pasmada
E fez-se ao mar sem destino
No mar ansiando a graça
De com a morta se juntar
Bebeu veneno p'la taça
Atirou a taça ao mar
Ao seu seio não nada
Que se possa igualar
Nem a taça da balada
Que jaz no fundo do mar
Ao seu seio não nada
Que se possa igualar
Nem a taça da balada
Que jaz no fundo do mar



Writer(s): Alfredo Duarte, Alfredo Rodrigo Duarte


Alfredo Marceneiro - Há festa na Mouraria
Album Há festa na Mouraria
date de sortie
10-02-1965




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