paroles de chanson Veranero - André Teixeira

Recém a peonada levantou da sesta
Que as tarde são grande num mês veranero
A estiagem vem braba e os dia muy quente
E até a alma sente este sol de janeiro

Eguada na sombra a espera do arreio
Que o campo do meio requer mais cuidado
Terreno dobrado, com grota e macega
A mosca atropela e tem gado abichado
Terreno dobrado, com grota e macega
A mosca atropela e tem gado abichado

A manhã foi de muda, cambiamo os da encilha
Saíram às rosilhas e entraram as gateadas
De crina tosada e casquito aparado
Pra se adelgaçarem, posaram encerradas
De crina tosada e casquito aparado
Pra se adelgaçarem, posaram encerradas

É costume da estância, tropilhas de pelos
Tem moura, lobuna, baia e colorada
Nenhuma refuga, boi brabo e rio cheio
Levianas de freio e ligeiras de pata

O Firmino é quem doma e costeia de baixo
Paysano buenacho, dotor nesse ofício
Pelego do avesso, xergão sem carona
E um basto judiado de tanto serviço
Pelego do avesso, xergão sem carona
E um basto judiado de tanto serviço

O Juca só usa o preparo completo
Trançado de oito, peitera e rabicho
Aperta os beiçudo no meio da pança
Chega da uma ânsia de pena dos bicho
Aperta os beiçudo no meio da pança
Chega da uma ânsia de pena dos bicho

O cano virado da bota surrada
Arremango a bombacha em riba do joelho
O véio Florêncio andou se aposentando
Mas salta calando e ainda pega parelho
O véio Florêncio andou se aposentando
Mas salta calando e ainda pega parelho

O cano virado da bota surrada
Arremango a bombacha em riba do joelho
O véio Florêncio andou se aposentando
Mas salta calando e ainda pega parelho
O véio Florêncio andou se aposentando
Mas salta calando e ainda pega parelho

E ainda pega parelho, e ainda pega parelho
Y entonce se bamo com Deus e assim seja
Lá longe troveja e a tarde se achica
Na boca da noite um amargo escumado
E pra bóia um guisado, arroz e canjica
Na boca da noite um amargo escumado
E pra bóia um guisado, arroz e canjica
Na boca da noite um amargo escumado
E pra bóia um guisado, arroz e canjica