paroles de chanson O Silêncio e a Campereada - André Teixeira feat. Marcello Caminha
Recorro
campo
sozinho,
Nem
"carculo"
a
quanto
tempo.
Quando
em
quando
um
assoviozinho
Se
vai
perdido
no
vento.
Quietude
nestas
jornadas
E
a
alma
não
se
machuca.
As
vozes
das
invernadas,
Sem
silêncio,
não
se
escuta.
O
arroio
canta
pra
pedra,
Pra
noite
o
grilo
nochero,
O
arado
fala
com
a
verga
E
a
estrela
com
o
caborteiro.
Campo
tem
voz
de
porteira,
De
retoço
da
manada,
Tem
vento
que
chama
poeira
E
o
mormaço,
a
manga
d'água.
Chuva
no
poço
da
sanga,
Rufar
de
pala
de
seda.
Canta
o
sabiá
pra
pitanga
E
o
angico
pra
labareda.
É
lindo
o
ranger
do
arreio
No
escurão
da
noite
cega
E
o
vento
sul
de
floreios
No
encordoado
das
macegas.
Quieto,
cruzando
o
potreiro,
Quando
a
manhã
se
perfila,
Passo
escutando
o
barreiro
Saudando
um
rancho
de
argila.
Guabiju!...
Ariticum!...
Range
o
rodado
e
se
foi...
A
voz
do
homem
comum
é
o
tempo
chamando
o
boi.
Tropel
em
várzea
encharcada,
Mareta
beijando
a
taipa.
Na
aragem
da
madrugada
Cruza
um
sussurro
de
gaita.
Com
esse
assovio
antigo
E
os
cascos
sonando
o
pasto,
Meu
mundo
fala
comigo
Pelos
fundões
donde
eu
passo.
Não
pense
que
eu
sou
sozinho...
Que
são
tristes
os
dias
meus...
Ouço
juras
e
carinhos
Desses
campos
de
meu
Deus.
Recorro
os
campos
solito,
Nem
"carculo"
há
quanto
tempo.
Quando
em
quando
um
assoviozito
Se
vai
perdido
no
vento.
Quietude
nestas
jornadas
E
a
alma
não
se
machuca.
As
vozes
das
invernadas,
Sem
silêncio,
não
se
escuta.
1 Um Quadro a Ser Pintado
2 Lá D'onde Eu Venho
3 Do Meu Rincão
4 O Silêncio e a Campereada
5 Peão do Posto e Chamarrita
6 Nos Braços da Madrugada
7 João Facão
8 Querência, Somos Iguais!
9 Manhã de Rodeio
10 Al Compás de La Vigüela
11 Caminhador
12 Assoviando a Quero-mana
13 Peregrino e Cruzador
14 No Tranco do Mutim
15 A Linha da Minha Mão
16 Monumento
17 Caminho de Sempre
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