paroles de chanson Al Compás de La Vigüela - André Teixeira
Quando
atiro
as
potreadoras
Nas
patas
de
uma
milonga,
Sinto
a
pampa
que
ressonga
"En
las
riendas
domadoras".
Minha
alma
campeadora
Rebenta
sogas
e
amarras
Pra
gavionar
nas
guitarras
Entre
primas
e
bordões.
Saudando
rancho
e
galpões,
Solando
o
choro
das
garras.
Vibram
cordas
e
gargantas
"Al
compás
de
la
vigüela".
Ruflam
"flecos
y
espuelas"
Porque
o
campo
se
agranda.
Há
uma
raça
que
levanta
Um
brado
em
contrapunto.
Três
pátrias
gorgeiam
junto
Tramadas
em
dois
idiomas
Nos
pedestais
das
pajonas
Templando
os
mesmos
assuntos.
Milonga,
oração
platina
Das
Reduções
Jezuítas,
Ponteada
em
cordas
de
tripa
Entre
rabecas
de
crina
Nos
puebleros
da
Argentina.
No
Rio
Grande
ancestral,
"En
la
vieja
Banda
Oriental".
Da
Colônia
do
Sacramento,
Dos
fogões
de
acampamento
Sobre
o
poncho
do
chircal.
Milonga,
sereno
acalanto
Das
violas
e
das
almas.
É
rio
que
singra
na
calma
Nas
veias
deste
meu
canto.
Canção
que
espanta
o
pranto
E
aguça
a
fúria
do
instinto.
É
toda
a
força
que
sinto
Pois
vem
do
ventre
da
terra,
Rebrotando
em
primaveras
Com
o
sangue
de
Trinta
e
Cinco.
Cantilena
dos
sinuelos
Que
alargaram
as
distâncias.
É
a
lida
das
estâncias
Cantada
em
voz
de
cincerro.
"Es
pontezuela
y
pañuelo"
Talareando
com
o
pala...
E
jamais
se
embuçala
Esta
cantiga
machaça
Porque
o
pampa
perde
a
graça
Se
uma
milonga
se
cala.
1 Um Quadro a Ser Pintado
2 Lá D'onde Eu Venho
3 Do Meu Rincão
4 O Silêncio e a Campereada
5 Peão do Posto e Chamarrita
6 Nos Braços da Madrugada
7 João Facão
8 Querência, Somos Iguais!
9 Manhã de Rodeio
10 Al Compás de La Vigüela
11 Caminhador
12 Assoviando a Quero-mana
13 Peregrino e Cruzador
14 No Tranco do Mutim
15 A Linha da Minha Mão
16 Monumento
17 Caminho de Sempre
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