paroles de chanson The Cypher Respect, Vol. III - Daniel Shadow , Kayuá , Stefanie , Atentado Napalm
Eis
a
obra
mais
rara
do
mundo
Da
Vinci
no
vídeo
pintando
a
60
quadros
por
segundo
No
dedo
o
anel
de
Saturno,
a
sua
mente
agora
eu
imundo
Esse
verso
é
só
gota
d′água,
eu
trouxe
o
Baikal,
um
lago
profundo
Vem!
De
pé
igual
suricate
numa
pradaria
Onde
levam
nossos
sonhos
tipo
padaria
O
seu
PIS
ou
a
pistola,
o
que
sacaria?
Quem
não
é
cabelo
avoa,
tipo
Zacarias
"hã
"
Pelas
ruas
da
quebrada
eu
desci,
dou
um
salve
Num
moleque
boca
suja
igual
Derci
Gonçalves
A
meta
é
não
ser
preso,
ele
busca
ser
melhor
Um
olho
na
justiça
e
um
na
grana,
Serveró
Big
Bang
social
poderá
ser
um
astro,
já
tem
na
conta
Pais
trabalhando
demais,
igual
sol
e
a
lua,
nunca
se
encontra
Só
cara
de
bandido
aqui
nenhuma
Barbie
há
O
crime
não
é
o
creme,
muito
menos
o
de
barbear
Eu
peco
amor,
das
mãos
do
Eko
a
dor
Nas
linhas
que
te
cortam
ao
meio
tipo
a
do
Equador
Sem
compressão
já
racha,
muita
pressão
na
caixa
Novos
Beatles
chamam
atenção
na
faixa
Time
pesado,
plano
pensado
na
calma
Fui
convocado,
tô
fechado
com
Atentado
Napalm
É
campo
minado,
selva
de
ego,
eu
quero
a
liberdade
De
cantar
com
a
alma
pra
quando
eu
for,
só
deixar
saudade
Lembrei
de
cada
palmo
que
andei
Ás
vezes,
chorei
e
me
senti
só
A
estrada
é
perigosa
e
sem
lei
E
quando
cansei,
vi
que
era
maior
Tive
que
crescer
sem
pai,
não
olhei
pra
trás
Jamais
vou
deixar
de
usar
minha
voz,
nós
por
nós
Descansem
em
paz,
todos
guerreiros
Combatem
generais
que
escoltam
dinheiro
Não
são
tempos
de
paz...
mira
bem,
bang
Enquanto
eles
falam
bem
mais
do
que
são
Os
nossos
valem
bem
mais
do
que
tem
Nós
ainda
é
alta
voltagem
Só
vírus
de
alto
contágio
Pra
valer
a
vinda
A
mensagem
não
vinga
se
o
discurso
é
frágil
Ágil
na
pista,
vida
é
viagem,
ponto
de
vista
é
projétil
Não
duvida
de
um
sonho,
moleque
Amanhã
é
um
sólo
fértil
No
meio
da
neblina,
um
raio
Cê
já
sabe
quem
é
Dowsha
é
atitude,
né...
RAP
é
Robin
Hood
Não
é
guerra
fútil
pra
ver
quem
mais
curte
É
a
revolução
que
ressurge,
FÉ!
Eu
vou
matar
quem
gosta
de
fingir
Quem
não
se
defende
vai
virar
defunto
Minha
vingança
vai
ser
um
prato
frio
Por
isso
que
eu
tô
encomendando
presuntos
O
que
não
falta
no
RAP
é
cusão
que
fala
bonito
e
nunca
diz
nada
Que
se
foda
meu
palavreado
Tô
vendo
bem
poucos
homens
de
palavra
Dou
aulas
com
ensinamentos
Da
pré
história
até
o
pós
conceito
Respeito
a
cultura
do
gueto
Que
soe
de
esquerda
lutar
por
direitos
O
mundo
de
perna
pro
ar
no
inferno
que
há
Num
inverna
pra
cá
Cês
pode
votar,
eu
só
quero
fumar,
Cês
vão
me
julgar,
mas
eu
só
vim
jogar
Não
tô
falando
que
eu
vou
mudar
o
mundo
Igual
Tupac
eu
só
falei
que
o
mundo
tem
que
ser
mudado
Cobram
postura,
sou
só
um
vagabundo
Eu
nunca
mais
neguei,
vamos
tudo
morrer
culpado
Caí
e
me
levantei
a
queda
não
me
deixou
mágoas
Fui
ao
fundo
do
poço
em
busca
de
novas
aguas
A
corda
no
pescoço
foi
usada
pra
escalada
Quase
me
enforquei
mas
cheguei
no
topo
do
mapa
_Vendo
o
além
que
é
logo
ali
Rezando
por
um
punch
eu
rogo
a
Ali
Estilo
de
Mohamed,
nômade
eu
vim
Criando
poesia
igual
um
Rakim
O
RAP
se
tornou
o
Alcorão
daqui
Com
a
recitação
de
poemas
assim
# Que
Deus
seja
Dignificado
E
o
significado
eu
entendo
pra
mim
Sua
verdade
é
referencial
Seu
herói
é
Superficial
Mas
que
se
foda
o
reverêncial
Senhor
o
caralho,
o
Estado
é
tão
fraco
Que
a
força
é
policial
Motivação
pras
ruas
Relato
sonhos
como
conquistas
Lembro
das
noites
mal
dormidas
Pareciam
não
ser
ouvidas
Orações
sem
respostas
Mas
das
linhas
veio
comida
Antes
de
eu
ser
uma
das
apostas
E
me
perguntam
porque
tão
agressivo?
Olha
de
onde
eu
vim
pra
ser
diferente
Ainda
não
vi
motivo
Quantas
vezes
fingi
não
ter
fome
por
faltar
o
do
lanche
Hoje
olhar
meu
prato
cheio
da
a
sensação
de
revanche
Algumas
noites
mal
dormidas
mas
na
estrada
Vivendo
de
faixas
não
de
fachada,
nem
assunto,
Só
onde
eu
piso
Quem
era
promessa
reclamando
do
que
não
é
justo
Enquanto
eu
fiz
o
justo
aumentando
o
quanto
custo
No
meio
da
neblina
um
raio
Cê
já
sabe
quem
é
Gigante
da
norte
Me
sinto
atemporal
no
verso,
escrevo
sobre
as
rugas
do
universo
Como
se
fossem
as
linhas
do
caderno
onde
to
imerso
Enxergando
a
verdade
enquanto
os
tolos
tão
dispersos
Defroma
o
espaço
tempo
desse
mundo
tão
perverso
Mcs
do
além
Nosso
verso
tem
Fragmentos
de
pedaços
do
big
bang
Rimas
e
betidas
se
encontram
que
nem
Planetas
colidindo
vindo
a
mais
de
cem
Hey
Stefani,
aqui
Kayua
mais
quem?
Shadown
o
atentado
convoco
noiz
vem
óculos
de
radiação
pros
irmão
noiz
Não
para
se
prepara
pra
outro
big
bang
Fei
ããã
Noiz
é
fora
da
nave
Acabou
o
oxigênio
e
nós
tava
suave
Eles
acharam
o
porta
mas
não
conseguem
entrar
Não
tem
moral
com
o
universo
Noiz
que
tava
com
a
chave
Perdido
numa
ilusão
Não
se
pode
ver
o
tempo
e
nem
pega
na
mão
Não
se
pode
ver
o
espaço
e
toca
com
a
mão
Mas
continuam
existindo
vc
queria
ou
não
Presos
na
dimensão
da
maldade
Não
conseguindo
ver
a
veerdade
Eu
me
despretendo
da
realidade
Rompendo
o
espaço
tempo
com
minha
sagacidade
Desde
a
física
clássica
até
quÂntica
Sem
a
sua
visão
romântica
e
velha
presa
em
formol
Pt
psdb
partido
islâmico
ou
interpol
Nossas
casas
ainda
giram
em
torno
do
mesmo
sol
Chego
num
boom
bap
pesado
lembrando
os
anos
90
Se
o
corpo
tava
parado
agora
já
se
movimenta
Rap
corta
como
faca
de
dois
gume,
te
orienta
Não
adianta
dá
uma
de
macho
se
tua
mãe
que
te
sustenta
Ostenta,
quer
menta,
no
seu
ñ
vai
pimenta
Saiba
seu
lugar
de
fala
se
não
sabe
o
que
uma
mulher
preta
enfrenta
Nem
argumenta
com
seu
textão
Que
fico
sonolenta
e
sei
que
quer
mesmo
é
chamar
atenção
Se
não
sabe
nada
do
meu
universo
Cara
gente
branca
não
existe
racismo
reverso
Muito
pra
esclarecer,
o
Egito
escurecer,
não
tá
na
minha
pele
Se
pensa
em
fugir,
lembre
da
coragem
de
Marielle
Presente,
pois
somos
semente,
não
entende
a
dor
da
chibata
Rima
bem
feita
igual
nó
de
gravata,
que
também
mata
Viva
Bambaataa,
Stefanie!
Aperto
de
mão
firme,
me
define,
zéfini!
O
RAP
já
foi
"Lean
Back"
hoje
o
assunto
é
lean
e
beque
Din
e
Mac,
Eu
ainda
toco
nos
pontos
vitais
Dim
Mak
Pelos
campo
minado,
escapei
da
cilada
Bino
Vi
o
pó
fazendo
strike,
ruas
forradas
de
pino
Tipo
Tom
Hanks
vivo
um
Náufrago,
mas
sobrevivi
na
ilha
Vendo
a
humanidade
morrer
na
praia
igual
os
bebes
da
Síria
O
RAP
foi
o
caminho,
escapei
de
um
beco
sem
saída
Onde
os
sonhos
custam
caro,
os
meu
tô
pagando
com
a
vida
Hoje
não
é
pra
arrumar
emprego
que
eu
to
dando
entrevista
Vesti
a
camisa
do
RAP,
normal
espera
que
ele
me
vista
Não
foi
por
fama
de
artista,
vim
por
minha
city
no
mapa
E
quando
eu
for
capa
de
revista,
tu
pode
me
julgar
pela
capa
Ceis
prenderam
Emicida,
e
agora
mataram
Marielle
Quem
é
dedo
na
ferida,
no
final
sempre
se
fere
Ainda
somos
a
mosca
na
sopa
que
o
sistema
repele
Noiz
mata
um
leão
por
dia,
queremo
os
casaco
e
pele
Corrupção
gerando
ibope
pra
novela
e
seriado
É
o
novo
"mecanismo"
usado
pra
te
manter
alienado
Estado
é
igual
banheiro
público,
ambiente
toxico
Sentam
no
trono
fazem
merda
depois
dão
lugar
ao
próximo
E
o
povo
no
ócio,
até
o
RAP
ficou
dócil
Fim
do
Braggadocious
assina
os
cheque
viram
sócios
Eu
to
ligado
que
negócios
são
negócios
Mas
inimigo
enterrado
ainda
é
o
meu
combustível
fóssil
Os
humilhados
serão
exaltados
Somos
a
voz
dos
excluídos
O
Rap
é
minha
vida
Scratch
é
música
pros
meus
ouvídos.
Attention! N'hésitez pas à laisser des commentaires.