Baitaca - De Tudo um Pouco paroles de chanson

paroles de chanson De Tudo um Pouco - Baitaca



Quebrô minha adaga, peleando cotoco
Em tudo um pouco me agarro de unha e dente
missioneiro, homem xucro e retovado
Faço o passado se acoierá com o presente
Na minhas andança, trago as melena engraxada
Bota empoeirada da braba lida campeira
Meu tirador véio, quase em pedaço
De manotaço de égua xucra e carboteira
Meu tirador véio, quase em pedaço
De manotaço de égua xucra e carboteira
Deu noitezito eu meto-lhe um trago no peito
E me deito no pelego sobre o chão
Minha companheira é a noite escura estrelada
De madrugada faço fogo no galpão
Rancho de barro, feito no sistema antigo
E o cusco amigo latindo no parapeito
Chaleira preta e um porongo bem cevado
Chapéu tapeado como um sinal de respeito
Chaleira preta e um porongo bem cevado
Chapéu tapeado como um sinal de respeito
O meu passado nunca me sai da lembrança
Desde criança tenho a vida complicada
De dia por dia virando cerro de arado
Escuiambado de puxá o cabo da enxada
Minhas verdades hoje eu revelo cantando
Cresci brincando na Costa do Riguati
Uruguaiana, eu trabalhava o mês inteiro
De peão campeneiro na estância com Indaí
Uruguaiana, eu trabalhava o mês inteiro
De peão campeneiro na estância com Indaí
E quando eu chego nas bailanta de domingo
Ato o meu pingo debaixo de um cinamão
Desde guri eu gostei muito de surungo
E num resmungo de cordeona de botão
E quando enxergo uma chinoca se assanhando
Me provocando pra dançar, eu convido
Sendo solteira, ela se acampa no meus braço
Se for casada, se disquita com o marido
Sendo solteira, ela se acampa no meus braço
Se for casada, se disquita com o marido



Writer(s): Antonio Cesar Pereira Jacques


Baitaca - Meu Rio Grande É Desse Jeito
Album Meu Rio Grande É Desse Jeito
date de sortie
11-03-2001




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