paroles de chanson Meu Rio Grande É Deste Jeito - Baitaca
A
estrela
D′alva
apontada
e
faceira
Pego
a
chaleira
e
boto
em
cima
do
braseiro
Nasci
na
grota
e
com
esta
vida
eu
me
acostumo
Corto
meu
fumo
e
vou
fechando
meu
paieiro
Nas
laranjeiras,
escuto
a
coruja
gritando
E
eu
vou
cantando
um
verso
xucro
e
galponeiro
No
clariar
o
dia
eu
dou
mio'
pro
meu
cavalo
Enquanto
o
galo
abre
a
goela
no
puleiro
No
meu
Rio
Grande,
quem
chega
se
sente
bem
Fartura
tem
e
a
miséria
não
se
assanha
Já
come
um
pouco
de
puchero
amanhecido
Feijão
mexido
meio
encharcado
na
banha
Sábado
à
tarde,
me
trajo
e
boto
a
chilena
Lavo
as
melena
pra
um
bochicho
de
campanha
Domingo
cedo,
sentado,
conto
proeza
E
de
tarde,
espanto
a
tristeza
Golpeando
um
trago
de
canha
O
graxaim
grita
no
alto
da
serra
E
o
touro
berra
lá
no
fundo
da
invernada
E
o
peão
campeiro
dá-lhe
um
piaio
macanudo
Enquanto
um
cuiudo
vai
retoçando
a
manada
Encilha
um
potro
de
lombo
duro
e
baldoso
Já
arrasta
o
toso
numa
grande
serenata
E
o
peão
caseiro
sapeca
o
bago
de
touro
De
alpargata
de
couro
e
bombachita
remendada
Eu
pago
xucro
de
muita
hospitalidade
Da
honestidade,
da
humildade
e
do
respeito
Da
canha
pura
e
também
do
pingo
encilhado
Ou
eu
ando
pilchado,
lenço
batendo
no
peito
Festa
campeira,
quase
sempre
estou
no
meio
E
no
rodeio,
estendo
os
pelego
e
me
deito
Pra
me
mudar
é
so
mesmo
que
o
mundo
acabe
Já
expliquei
pra
quem
não
sabe
O
meu
Rio
Grande
é
desse
jeito
1 Do Fundo da Grota
2 Castração a Pialo
3 A Cavalo na Verdade
4 O Novo Encontro Com o Tico
5 Distorcendo o Bagualismo
6 Meu Rio Grande É Deste Jeito
7 Estampa de Galpão
8 Da Doma pro Rodeio
9 Domador Ventena
10 Fogo, Galpão e Cordeona
11 Frutas da Mata
12 Missioneiro Extraviado
13 Quando Canta um Missioneiro
14 História do Tico Louco
15 Recanto Hospitaleiro
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