paroles de chanson Blocos - Buster
Desde
blocos
a
Torres
zonas
e
quarteirões
Eu
sou
a
voz
da
rua
sem
barreiras
e
filtrações
Pessoas
com
convulsões
emoções
viram
vulcões
Devido
ao
stress
quotidiano
o
que
é
vendido
no
mercado
Também
faz
crescer
o
estado
corta
isso
corta
Miúdos
já
nascem
patrões
dúvidas
da
homossexualidade
Quando
cospem
os
quilhões
pela
boca
no
aperto
E
chove
tantos
contactos
no
sítio
que
não
há
rede
Pedem
boleia
esticam
o
polegar
e
eles
vão
te
ceder
lugar
A
meio
cortam
o
indicador
para
não
poderes
julgar
Um
furto
ocorrido
às
vezes
vira
homicídio
E
caso
apareça
o
corpo
tu
ouves
tocar
o
sino
Esconde
o
corpo
num
bom
Porto
caves
do
vinho
do
Porto
Onde
a
noite
fica
branca
quando
o
tinto
da
pa
torto
Todos
os
gatos
viram
pardos
após
bater
as
7
Onde
a
sombra
vira
luz
assim
que
anoitece
Som
que
ecoa
e
do
INEM
em
mentes
introvertidas
E
berço
não
é
caixão
em
terras
não
garantidas
Prometidas
elas
são
patrulha
da
rotação
Tu
não
passas
de
um
peão
nesta
urbanização
Papeis
não
encenados
em
atos
improvisados
Cada
bairro
é
uma
cena
nesta
peça
de
teatro
Homens
atarefados
a
contar
ordenados
Para
no
final
do
dia
ter
a
foto
num
retrato
Papeis
não
encenados
em
atos
improvisados
Cada
bairro
é
uma
cena
nesta
peça
de
teatro
Homens
atarefados
a
contar
ordenados
Para
no
final
do
dia
ter
a
foto
num
retrato
Carregado
no
sotaque
em
cada
palavra
dada
Não
adianta
disfarçar
conheço
bem
um
paisana
A
mente
é
munição
a
língua
"tá
carregada
Não
venhas
falar
de
armas
já
tive
com
uma
apontada
Para
quem
está
de
cana
aguentem
a
pressão
Pois
o
tempo
cura
tudo
aí
é
opressão
Mandados
para
a
correção
na
correção
do
teste
Não
tiraste
positiva
enfiam
te
na
tutoria
Num
lar
sem
comida
e
horas
só
na
barriga
Sem
psicologia
para
saber
o
que
se
passa
O
excesso
da
bebida
subtrai
no
que
se
gasta
Aqui
não
há
bons
ouvintes
apenas
bons
oradores
Abençoados
por
um
quilo
em
troca
de
alguns
favores
Pensão
de
alimentos
é
dada
pela
igreja
Rosto
colado
ao
chão
à
espera
que
ninguém
veja
Ninguém
inveja
a
necessidade
da
segurança
social
Mãe
escrava
de
um
ordenado
numa
zona
industrial
Mais
um
número
inserido
num
projeto
laboral
Nossas
vidas
são
um
drama
eu
vivo
num
musical
Papeis
não
encenados
em
atos
improvisados
Cada
bairro
é
uma
cena
nesta
peça
de
teatro
Homens
atarefados
a
contar
ordenados
Para
no
final
do
dia
ter
a
foto
num
retrato
Papeis
não
encenados
em
atos
improvisados
Cada
bairro
é
uma
cena
nesta
peça
de
teatro
Homens
atarefados
a
contar
ordenados
Para
no
final
do
dia
ter
a
foto
num
retrato
Sentinelas
nas
entradas
vigias
nas
estradas
Quantas
histórias
ocultadas
nas
paredes
abafadas
Diz
me
se
tu
não
vês
num
degrau
de
cada
vez
Um
rosto
diferente
mas
o
mesmo
a
cada
manhã
Cada
cara
sua
história
objetivo
em
comum
Comprar
a
dose
diária
com
o
estômago
em
jejum
Cada
cabeça
sua
sentença
mas
aqui
é
dada
a
mesma
Linhas
são
sempre
retas
mesmo
no
círculo
duma
mesa
Aceita
de
quem
se
deita
com
o
abismo
na
mão
esquerda
E
a
sorte
na
mão
direita
onde
a
visão
é
uma
merda
E
a
morte
era
perfeita
e
a
vida
só
ficar
amarga
Quando
mudam
a
receita
corpo
oferece
a
resistência
Até
entrar
em
decadência
após
surgir
o
óbito
Ninguém
assume
a
negligência
quem
é
chibo
não
gagueja
Tem
mais
confissões
que
católicos
numa
igreja
Noite
vira
dia
amantes
ruas
deram
diamantes
Restaurantes
servem
comida
boates
viram
rotina
Dinheiro
é
investida
para
a
nova
iguaria
Entram
com
fé
nessa
vida
acabam
por
sair
com
sida
Dania
alterada
abrem
olhos
porta
trancada
Papeis
não
encenados
em
atos
improvisados
Cada
bairro
é
uma
cena
nesta
peça
de
teatro
Homens
atarefados
a
contar
ordenados
Para
no
final
do
dia
ter
a
foto
num
retrato
Papeis
não
encenados
em
atos
improvisados
Cada
bairro
é
uma
cena
nesta
peça
de
teatro
Homens
atarefados
a
contar
ordenados
Para
no
final
do
dia
ter
a
foto
num
retrato
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