paroles de chanson Dias Melhores - Buster
Abelhas
não
produzem
mel
por
que
rosas
vendem
o
pólen
Até
o
Mogli
nesta
selva
acredita
virava
homem
Se
nós
somos
o
que
comemos
canibais
já
que
consomem-se
Uns
aos
outros
aos
poucos
ficamos
loucos
roucos
No
final
do
dia
desde
o
vigia
ao
capia
Sem
alvorada
da
alma
por
debaixo
da
neblina
A
vida
dá-te
disciplina
sobre
o
que
a
escola
ensina
Querem
a
sombra
da
cina
cuidado
quem
agência
Rusgas
ao
domicilio
sem
preciso
ler
a
sina
E
se
os
carros
são
estrondo
eles
abrem
uma
oficina
Aqui
ninguém
se
corta
a
não
ser
no
traço
Não
venhas
falar
de
carros
ninguém
papa
o
Márcio
Nunca
procures
o
respeito
a
invadir
o
espaço
Por
que
eles
fazem-te
um
nó
onde
tens
um
laço
Enquanto
amassam
um
maço
devido
ao
sistema
nervoso
Vendem
cura
para
um
vício
novo
maço
cresce
no
bolso
O
diabo
veste
azul
Todos
sabem
disso
Quando
soltam
traficantes
Todos
querem
isso
Compromisso
é
posto
a
prova
com
pactos
na
madrugada
Quando
desviam
as
mochilas
jornais
não
dizem
nada
O
diabo
veste
azul
Todos
sabem
disso
Quando
prendem
traficantes
Todos
temem
isso
Compromisso
é
posto
a
prova
com
pactos
na
madrugada
Quando
são
caços
com
droga
ninguém
assume
nada
Eles
continuam
a
faturar
enquanto
a
torre
'tá
de
pé
É
muita
ação
ao
dia
coloca
a
câmara
no
tripé
Nem
todos
estão
a
par
nesta
arca
de
Noé
Tu
paga
o
que
deves
ou
tens
mais
lata
que
o
tozé
Amarelo
sobre
cinza
Cinza
sobre
cinzeiros
Tiros
em
tabuleiros
xadrez
sem
tabuleiros
Mesmo
com
verde
nos
canteiros
riachos
fluem
vermelhos
Se
vemos
a
preto
e
branco
não
é
por
falta
de
tinteiros
Esquece
agulhas
em
palheiros
só
encontras
em
braços
Quando
há
falta
de
espaços
suplicam
que
alguém
os
ache
Nasce
um
contraste
com
imposto
posto
à
parte
Onde
ofuscam
a
realidade
que
eu
mostro
como
arte
Injetam
felicidade
jogam
a
roleta
russa
Nas
veias
da
cidade
percorre
o
som
que
assusta
Eminente
mente
do
corpo
até
que
a
vaca
tussa
Maldito
tempo
se
se
atrasa
só
a
morte
o
escuta
O
diabo
veste
azul
Todos
sabem
disso
Quando
soltam
traficantes
Todos
querem
isso
Compromisso
é
posto
a
prova
com
pactos
na
madrugada
Quando
desviam
as
mochilas
jornais
não
dizem
nada
O
diabo
veste
azul
Todos
sabem
disso
Quando
prendem
traficantes
Todos
temem
isso
Compromisso
é
posto
a
prova
com
pactos
na
madrugada
Quando
são
caços
com
droga
ninguém
assume
nada
Mães
compram
aos
filhos
o
crescente
lucro
dos
pais
Criam
impérios
inéditos
cavando
valas
pra
caixões
Sem
Carlos
paiões
em
cada
canto
um
prego
Mas
se
a
bófia
bate
um
mês
vinte
e
quatro
sob
sete
Sobe
ao
sete
onde
vês
levarem
ouro
pó
prego
Correm
em
direção
ao
céu
onde
o
inferno
vem
de
cima
Quando
o
diabo
se
aproxima
movimentos
ficam
imoveis
Bófias
sem
bolas
de
cristal
mas
chibos
com
telemóveis
Guerras
em
bairros
sociais
a
polícia
aclama
Que
nos
andamos
a
matar
e
ninguém
repara
Eles
agradecem
o
trabalho
nos
consideram
praga
E
ninguém
diz
pára
quando
agente
dispara
Eles
abusam
do
poder
devido
ao
distintivo
Desconfiar
da
confiança
é
instintivo
Comentam
que
ganho
odio
devido
onde
resido
Semearam
regaram
isso
ninguém
nasce
com
ele
Com
ele
estabelecido
todos
sabem
disso
Quando
soltam
traficantes
todos
querem
isso
Compromisso
é
posto
a
prova
com
pactos
na
madrugada
Quando
desviam
as
mochilas
jornais
não
dizem
nada
O
diabo
veste
azul
Todos
sabem
disso
Quando
prendem
traficantes
Todos
temem
isso
Compromisso
é
posto
a
prova
com
pactos
na
madrugada
Quando
são
caços
com
droga
ninguém
assume
nada
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