paroles de chanson Mátria - Emicida , CAPICUA , Rincon Sapiência , Rael
Gosto
de
sentir
a
minha
língua
Roçar
A
língua
de
Luís
de
Camões
Minha-minha-minha
língua
Minha-minha-minha
língua
As
quatro
patas
no
chão,
mas
a
mira
apontada
para
o
céu
Sou
mais
eu,
sonho
meu
É
enterrar
o
machismo
num
museu
Sou
dum
país
sereia
que
é
metade
areia,
que
é
metade
água
Mãe
epopeia
e
metade
mágoa
Mãe
europeia
e
a
metade
nada,
sou
dada
Sou
toda
tripeira,
sou
como
a
Ribeira
Com
costela
transmontana
Já
fui
grafiteira,
virei
a
primeira
No
rap
Hardcore
Montana
Mátria,
pra
mim,
é
a
língua
que
é
nossa
e
roça
a
de
Camões
Ora
pois
Mágica
assim
é
a
Lula,
que
canta
a
Rosinha
dos
limões
Sou
balzaquiana,
sou
mais
do
que
Ana
Eu
sou
Maria
Capaz
Há
fila
indiana
e
é
cotidiana,
mas
eu
nem
olho
pra
trás
Só
quero
esse
jeito
alegre
de
ser
triste
Ser
zuca
honorária
como
Clarice
No
país
do
futuro
ser
Alice
Sou
mais
eu
e
já
disse
Venho
da
tribo,
mas
gosto
do
perigo
e
cruzo
com
outros
cantos
No
meu
umbigo,
eu
sou
indivíduo,
mas
vivo
com
outros
tantos
E
se
isso
é
ser
diverso,
p'ra
ser
do
verso
há
que
ser
livre
E
quando
tudo
é
adverso,
eu
faço
o
inverso
p'ra
que
equilibre
Me
diz
você
Eu
já
sei
quem
sou
(sou
mais
eu,
eu
sou
mais)
(Sou
os
meus
ancestrais)
me
diz
você
Já
sei
quem
sou
(sou
museus,
sou
murais,
somos
Deus,
animais)
Olha
o
mapa
da
linha
da
minha
mão
O
que
ela
diz
pro'cêis'
Que
eu
era
um
neguinho
fã
de
Stanley,
Run
DMC
Estudando
japonês
e
eu
sou,
onde
tô
ou
de
onde
parti?
Tava
tão
farto
que
me
reparti
Ser
mais
do
que
os
barcos
onde
sofri
Foi
um
parto,
mas
consegui
Eu
renasço
em
cada
horizonte
Por
onde
passo,
passo
no
monte
Junto
a
um
enxame
no
qual
mergulho
De
dar
orgulho
a
Braids
Fulanis
Nômade
e
numa
de
catar
cada,
cada,
cada
coisinha
Que
Deus
espalhou
no
mundo
Se
me
faz
bem,
entendo
que
é
minha
Quebra
a
cabeça
e
o
corpo
da
gente,
mas
minha
alma
tanta
que
tá
O
sistema
e
seus
descendente
criou
o
inferno
de
fractal
Tô
numa
guerrilha
por
uma
família
que
brilha
a
ponto
de
impactar
De
afroalemães
a
orixás
chineses
Pergunte
ao
Mandume,
ele
tá
que
tá
Me
diz
você
Eu
já
sei
quem
sou
(sou
mais
eu,
eu
sou
mais)
(Sou
os
meus
ancestrais)
me
diz
você
Já
sei
quem
sou
(sou
museus,
sou
murais,
somos
Deus,
animais)
Somos
música,
somos
músicos
Somos
múltiplos,
somos
músculos
Sem
vampiros
no
espetáculo
Nossa
saga
não
é
Crepúsculo
Sem
escrúpulos,
evitamos
Quando
tem
a
paz,
levitamos
Numa
guerra
já
caminhamos
O
mistério
é
pra
onde
vamos
Identidade,
não
falo
de
documento
Eu
falo
de
movimento
A
mente
guia
nosso
astral,
uau
Cuidado
com
os
pensamento
Nas
roupas
e
cores
me
identifico
Hã,
em
silêncio
me
comunico
Me
reconheço,
por
isso
eu
ofereço
Assim
eu
me
fortifico,
hey
Sou
mais
eu,
eu
sou
mais
Sou
os
meus
ancestrais
(quem
eu
sou)
Sou
museus,
sou
murais,
somos
Deus,
animais
(hey)
Sou
mais
eu,
eu
sou
mais
Sou
os
meus
ancestrais
(quem
eu
sou)
Sou
museus,
sou
murais,
somos
Deus,
animais
Me
diz
você
Eu
já
sei
quem
sou
(sou
mais
eu,
eu
sou
mais)
(Sou
os
meus
ancestrais)
me
diz
você
Já
sei
quem
sou
(sou
museus,
sou
murais,
somos
Deus,
animais)
Me
diz
você
Eu
já
sei
quem
sou
(sou
mais
eu,
eu
sou
mais)
(Sou
os
meus
ancestrais)
me
diz
você
Já
sei
quem
sou
(sou
museus,
sou
murais,
somos
Deus,
animais)
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