paroles de chanson Sinhá - Ao Vivo - Chico Buarque
Se
a
dona
se
banhou
Eu
não
estava
lá
Por
Deus
nosso
senhor
Eu
não
olhei,
Sinhá
Estava
lá
na
roça
Sou
de
olhar
ninguém
Não
tenho
mais
cobiça
Nem
enxergo
bem
Para
quê
me
pôr
no
tronco?
Para
quê
me
aleijar?
Eu
juro
a
vosmecê
Que
nunca
vi,
Sinhá
Por
que
me
faz
tão
mal?
Com
olhos
tão
azuis
Me
benzo
com
o
sinal
Da
santa
cruz
Eu
só
cheguei
no
açude
Atrás
da
sabiá
Olhava
o
arvoredo
Eu
não
olhei
Sinhá
Se
a
dona
se
despiu
Eu
já
andava
além
Estava
na
moenda
Estava
para
Xerém
Por
que
talhar
meu
corpo?
Eu
não
olhei,
Sinhá
Para
que
que
vosmincê
Meus
olhos
vai
furar?
Eu
choro
em
iorubá
Mas
oro
por
Jesus
Para
que
que
vassuncê
Me
tira
a
luz?
E
assim
vai
se
encerrar
O
conto
de
um
cantor
Com
voz
do
pelourinho
E
ares
de
senhor
Cantor
atormentado
Herdeiro
sarará
Do
nome
e
do
renome
De
um
feroz
senhor
de
engenho
E
das
mandingas
de
um
escravo
Que
no
engenho
enfeitiçou
Sinhá
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10 Se Eu Soubesse - Ao Vivo
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