Dexter - Salve-Se Quem Puder paroles de chanson

paroles de chanson Salve-Se Quem Puder - Dexter



Levantar-se a
Nação contra nação e reino contra reino
Haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares
Coisas espantosas e também grandes sinais do céus
Salve-se quem puder, se puder
Seja quem for, homem ou mulher
O mundão ′tá louco, se afundando aos poucos
Futuro obscuro, vivemos no sufoco
Pai que mata filho, filho mata pai
Quem vai interferir, diz pra mim, quem que vai?
Desacreditar, nem pensar, naquela
Moleque é morto a tiros na favela
Sequela de uma vida sofrida, vivida na miséria, sem perspectiva
Crianças fumando craque, perdendo tempo
Nas ruas da cidade, andando ao relento
Eu lamento e tento entender o porquê
Não querem viver, preferem morrer
Se matar, será que é a solução?
Não, não posso acreditar nisso não
Irmão, eu daqui assisto desgraça
Vejo o ser humano se matando de graça
Na praça, não faz sentido andar
As rosas murcharam, contaminaram o ar
Nas casas, os portões vivem trancados
Os carros dos milionários são blindados
Hoje em dia ninguém confia em ninguém
Parceiro mata parceiro por malote de cem
Vai além, seu filho é programado pra ter medo
Mas o medo o faz sentar o dedo
Você mesmo transforma seu filho num qualquer
Assim que é, salve-se quem puder
O homem na estrada recomeça sua vida
À procura da dignidade perdida
O brilho nos olhos é de um sonhador
Que quer esquecer tudo o que passou
Vinte e cinco anos depois sai do inferno
Se sente deslocado no mundo moderno
De terno antiquado e sapato social
Vaga pelas ruas na condicional
Feliz e ao mesmo tempo assustado
'Tá tudo diferente, tudo ′tá mudado
As pessoas não se olham, não se cumprimentam
Andam estressadas, concentradas no que pensam
Indiferentes ao que acontece ao redor
Preocupadas com seu próprio mundo e
No jornal as notícias causam arrepios
Mais um corpo é encontrado, boiando no rio
Drogado mata irmão e nem lembra o que fez
Mãe abandona filho de um mês
Policia é flagrada numa ronda de rotina
Em boate de luxo, recebendo propina
Enquanto uma escola é construída num lugar
se tem dez prisões a mais pra inaugurar
Política opressora, exclusão social
Dentista perde a vida por motivo racial
O morro e o asfalto no Rio tão em guerra
Integrantes do MST querem terra (A causa é séria!)
Uns matam, outros morrem por um qualquer
Assim que é, salve-se quem puder
No Sudão matam negros com AK-47
Prisão de Sadam chegou via satélite
Bush, a besta de um sonho americano
Patrocina a dor do povo iraquiano
Fuzis atiram em defesa do petróleo
América do Norte garante o monopólio
O mundo se comove, porém ninguém se move
Ei doutô, 'cê 'tá na mira da minha nove
Meu microfone faz o estrago que eu quiser
Vai, pega o celular e pede pano pros gambé
Menor dispara a arma e mata amigo na escola
Doença miserável, HIV e Ebola
Extermina meus irmãos na África do Sul
Atentado terrorista sob céu azul
Nas ruas de São Paulo ou no Oriente Médio
O corredor da morte é a cura pro seu tédio
Nos mares se trava a guerra naval
Nos ares acontece à exploração espacial
Células clonadas em laboratório
A ciência ignorando Deus é notório
Testes nucleares a fim da destruição
E você aí, nem aí, sem preocupação
Deputado é esculachado em CPI
Novela ensina dona de casa a trair
Tragédia no cenário do Rap ganha destaque
Morrem Sabotage, Gilmar e Tupac
Final dos tempos provam sua
Assim que é, salve-se quem puder
Ei, aqui se realiza um sonho antigo
Uma aliança entre fãs que hoje são amigos
Eu sei, percebo é de Deus que vem, provém à chance
Provei e não senti o gosto amargo eu vou avante, adiante
Abraçar, representar, ′tô aqui
Fruto nordestino, maduro, do sul do Piauí (Não cai)
Vou te falar, relatar, o que vi
Deselegante foi à cena, mas eu não sorri
Sou latino, peregrino, desprovido de dinheiro, grilado
Uma com proliferado puteiro
Que se de várias formas, não na cama (Sente o drama)
Lamentável a cena, o algoz e a primeira dama
Não sei se vou pro céu, sou fiel, sou Fidel, sou cruel
Mas não tenho o coração de papel
Pisou na bola, olha minha sola, o calcanhar de Aquiles
GOG, se o Bin Laden pega, hum, fica ruim pro Alexandre Pires
Falhou, sujou, a bandeira brasileira
Envergonhando a América Latina inteira
Inocência, oportunismo, ignorância da história
Chorou nos braços de quem tem fama sem glória (Bush)
É preciso ter cérebro, coordenação motora
Pra não cair na armação da maldita gravadora
Pra não financiar via Coca-Cola a metralhadora
E nem desonrar, África, nossa genitora
Então, não é de hoje que o nosso povo aperta a mão do inimigo
Vive na casa do opressor
Marrocos, Sudão, Mali ou Gana, Quênia, África
Desimada por doenças que
Com um mínimo de bom senso estariam erradicadas
Guantanamo, presos, prisioneiros
Sem direito a julgamentos, trancafiados
A fome e a miséria habita
América Latina, até quando? Simplesmente isso
Até quando o sofrimento, parceiro? Depende de você
Hip hop, sério, de verdade, Dexter, GOG
A fúria junta parceiro, segura
Assim que é, salve-se quem puder



Writer(s): Jorge Menezes


Dexter - Exilado Sim, Preso Nao
Album Exilado Sim, Preso Nao
date de sortie
01-06-2006




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