paroles de chanson Cachimbo da Paz 2 - Lulu Santos , Xamã , Gabriel o Pensador
No
país
da
hipocrisia
onde
ninguém
se
escuta
Na
disputa
por
poder
e
pelos
bens
materiais
Uma
vez
um
Cacique
pegou
uma
sentença
Só
porque
fez
a
presença
Com
o
cachimbo
da
paz
Ele
já
morreu
mas
eu
entendo
de
milagre
Fui
atrás
de
um
velho
livro
Em
um
porão
que
ninguém
abre
Nos
arquivos
de
governo
Que
escondiam
a
informação
Sobre
um
ritual
secreto
De
uma
aldeia
em
extinção
O
livro
não
era
escrito
em
português
Mas
guardado
em
suas
páginas
A
fórmula
para
ressurreição
Se
a
lei
é
contra
a
paz
Sou
capaz
de
ir
contra
as
leis
E
voltei
de
lá
com
o
livro
na
minha
mão
A
tv
tem
os
jornais
prometiam
a
recompensa
Pra
quem
encontrasse
o
Pensa
E
desse
a
localização
Corri
pro
cemitério
com
ou
sem
objetivo
De
ressuscitar
o
Cacique
Que
mataram
na
prisão
Apaga
a
fumaça
da
pistola
e
do
revólver
Chama
o
bom
Cacique
Que
o
bom
Cacique
resolve
Todo
mundo
sabe
bem
o
que
ele
já
dizia
(Acende
puxa
prende
e
passa
e
sente
a
maresia)
Brisaaaa,
eu
vou
na
brisaaa
(uuuh)
Brisaaaa,
eu
vou
na
brisaaa
(uhhh)
Nas
páginas
sagradas
Não
tinha
frase
Nem
palavra
Quase
nada
Só
um
enigma
numa
pintura
indígena
Tem
um
Pajé
que
manja
Dessa
sabedoria
xamânica
Lá
na
Selva
Amazônica
Mas
não
deu
pra
chamar
Pra
decifrar
o
mistério
do
universo
Terra,
Fogo,
Agua
e
Ar
Eu
chamei
o
Xamã
que
tem
poder
do
verso
Aí
cumpadi
tá
chegando
o
xamã
nessa
missão
Pra
reduzir
a
passagem
do
busão
Toda
vez
meus
parente
Segue
sendo
assassinado
Nós
só
queremos
nosso
território
demarcado
Um
Cacique
chegou
trazendo
novidade
Mataram
o
Pataxó
no
ponto
cego
da
cidade
Calibre
12
na
cara
do
brasil
Idade
14,
Pátria
que
me
pariu
Mais
um
camelô
sagaz
do
Rio
de
Janeiro
Carteira
de
trabalho,
músico,
olho
vermelho
Respeita
quem
chegou
primeiro
amigo
Eu
vim
de
Bangú
Quem
vem
de
fora
aqui
é
estrangeiro
da
Sul
Ouro
com
uma
pele,
arco
e
flecha
Meu
flow
que
fere
Avisa
a
Megan
que
Eu
não
sou
Machine
Gun
Kelly
Sou
Gabriel
Pensqdor
desde
a
sexta
série
Eu
quero
o
mundo
Mas
as
vezes
o
Mundo
não
me
quer
Apaga
a
fumaça
da
pistola
e
do
revólver
Chama
o
bom
Cacique
Que
o
bom
Cacique
resolve
Todo
mundo
sabe
bem
o
que
ele
já
dizia
(Acende
puxa
prende
e
passa
e
sente
a
maresia)
Brisaaaa,
eu
vou
na
brisaaa
(uuuh
uh)
Brisaaaa,
eu
vou
na
brisaaa
(uhhh
uh)
Quando
voltou
a
vida
e
ouviu
Que
sua
aldeia
tinha
sido
destruída
O
Cacique
ficou
mal
Tinha
muita
gente
fudida
Na
cidade
e
no
campo
Buscando
uma
saída
pra
escravidão
mental
Pessoas
se
agredindo
e
se
matando
Por
preconceito
de
gênero,
etnia
e
Políticos
que
só
davam
risada
Era
tanta
ignorância
Tanta
intolerância
E
ele
como:
não
tava
entendendo
nada
Encontrou
uma
mãe
chorando
pelo
filho
Vítima
da
depressão
Overdoses
de
remédios
controlados
Nessa
sociedade
ansiedade
faz
estrago
O
remédio
é
natural
(demorou
ser
liberado)
É
que
a
venda
dessa
erva
continua
proibida
Mas
as
suas
substâncias
salvam
vidas
Enquanto
muitas
outras
são
perdidas
Numa
guerra
sem
sentido
Que
só
serve
pra
fazer
geral
Querer
virar
bandido
Até
o
cacique
quis
pegar
no
fuzil
Quando
viu
que
a
flecha
Nem
arranhava
o
caveirão
O
tiroteio
foi
intenso
e
muita
gente
caiu
Quem
não
correu
ficou
sangrando
no
chão
Morreu
polícia
e
bandido
Aposentado
e
estudante
Morreu
criança
de
colo
e
até
gestante
Naquele
instante
ele
chorou
e
gritou
– Essa
merda
é
atrasada
demais,
é
revoltante
Saiu
pra
dar
uma
volta
e
acendeu
um
da
paz
Pra
meditar
porque
ninguém
se
revolta
E
o
playboy
chegou
metendo
mãozão
Queria
dar
um
tapinha
Mas
levou
logo
um
tapão
– Que
isso?
Cacique
acende
puxa
prende
e
passa
– Tá
bom
mas
esse
tapa
foi
Pra
tu
ficar
esperto
Respeita
quem
chegou
primeiro
E
papo
reto!
Devolve
tudo
pros
nativo
Que
isso
aqui
não
deu
certo
Apaga
a
fumaça
da
pistola
e
do
revólver
Chama
o
bom
Cacique
Que
o
bom
Cacique
resolve
Todo
mundo
sabe
bem
o
que
ele
já
dizia
(Acende
puxa
prende
e
passa
e
sente
a
maresia)
Brisaaaa,
eu
vou
na
brisaaa
(uuuh
uh)
Brisaaaa,
eu
vou
na
brisaaa
(uhhh
uh)
Apaga
a
fumaça
da
pistola
e
do
revólver
Chama
o
bom
Cacique
Que
o
bom
Cacique
resolve
(Erva
no
cachimbo
cochilou
cachimbo
cai)
Chama
no
sinal
de
fumaça
que
a
gente
vai!
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