paroles de chanson De Volta Ao Futuro - Gal Costa
Em
matéria
de
previsão,
eu
deixo
furo
Futuro,
eu
juro,
é
dimensão
Não
consigo
ver
nem
sequer
rever
Isso
porque
no
lusco–fusco
Ora,
pitombas
Minha
bola
de
cristal
fica
fosca
Mando
bala
no
escuro
Acerto
o
tiro
na
boca
da
mosca
Ouras
tantas,
giro
a
Terra
toda
às
tontas
Dobro
o
Cabo
das
Tormentas
Rebatizo
Boa-Esperança
E
vou
pegando
pelo
rabo
a
lebre
de
vidro
Do
acaso
por
acaso
Em
matéria
de
previsão
só
deixo
furo
Futuro,
eu
juro,
é
dimensão
Vejo
bem
no
clar
e
tão
mal
no
escuro
Minha
vida
afinal
navega
tal
e
qual
Caravela
de
Cabral
O
marinheiro
mete
a
cara
na
janela
e
grita
Sinal
de
terra,
terra
à
vista!
Tanto
faz,
Brasil
ou
Índia
Ocidental,
Oriental
Ó
sina,
começa
sempre
a
dança
Recomeça,
sempre
recomeça
a
dança
da
sinuca
Sempre
recomeça
a
dança
A
mesma
dança
da
sinuca
vital
Minha
vida
afinal
navega
tal
e
qual
Caravela
de
Cabral
O
marinheiro
mete
a
cara
na
janela
e
grita
Sinal
de
terra,
terra
à
vista!
Tanto
faz,
Brasil
ou
Índia
Ocidental,
Oriental
Ó
sina,
começa
sempre
a
dança
Recomeça,
sempre
recomeça
a
dança
da
sinuca
Sempre
recomeça
a
dança
A
mesma
dança
da
sinuca
vital
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