paroles de chanson Saia Da Herança - Gisela Joao
(Então,
como
é
que
eu
comecei
a
costurar?)
Da
saia
fiz
o
meu
lenço
Do
pano
que
me
sobrou
(Então,
é...)
(A
minha
mãe
costurava
em
casa)
(Então
eu
cresci
a
ver
isso)
São
bainhas
do
que
penso
(A
minha
relação
com
os
trapos
é
uma
coisa
muito...)
(É
muito
natural)
São
panos
de
quem
eu
sou
(A
minha
mãe
fazia-me
roupa
p'ra
mim
e
p'ros
meus
irmãos)
(Não
comprávamos,
não
havia,
não
dava
p'ra
comprar)
Este
vento
é
de
cambraia
(Ainda
hoje
fazemos
desfiles
de
roupa
em
casa)
É
de
sal
quando
anoitece
Eu
fiz
um
lenço
da
saia
(Esta
coisa
que
a
roupa
tem
de
nos
representar)
(De
mostrar)
Para
esconder
o
que
entristece
(Tenho
sempre
agulhas
comigo)
(Sempre
linhas)
Quem
a
despir
vai
ao
fundo
(Compro
tecidos
por
qualquer
lugar
onde
passo)
Amor,
sangue,
saudade
Esta
saia
é
o
meu
mundo
Não
se
pode
amarrotar
(Com
texturas
que
dizem
alguma
coisa)
É
uma
herança
singela
Que
foi
talhada
à
medida
Quando
a
penduro
à
janela
É
a
bandeira
da
vida
Quando
a
penduro
à
janela
É
a
bandeira
da
vida
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