Instituto - Tabocas paroles de chanson

paroles de chanson Tabocas - Instituto



Aqui periferia, é sobreviver na guerrilha
Pra quem vive a vida, e nunca se intimida, não
Não sou a morte, chega, chega de armas
E de meter marra, e de meter marra
Isto causa espanto, diga quem passa o pano
Desandou os manos, pois quem cagüeta é ganso
Eu quero é mais, você é pilantra, rapaz
Sou a favor da paz, por isso fico longe, de leve e traz
A favela é pra baixo, pois ali tem barraco
Todos sobreviventes, da criançada ao viciado
Se quer cachaça pra beber, aqui tem
Se quer erva pra fumar, tem também
Uma de tiazinha segurando a onda
Orgulha a massa e joga for a, é responsa
Mas se quer pedra e cocaína, é como o vinho vem
Armamento de primeira, também tem
E d'onde vem, e d'onde vem, eu não sei
E d'onde vem, e d'onde vem, eu não sei
Pra que serve a lei (a lei), se ela não é pro povo (pro povo)
Pra que serve a lei, se o que vai volta de tudo de novo
E do passado, o que passou, passou
E o que restou, somente sofrimento e dor
E o amor nasce simplicidade
Jogue seu orgulho for a, e use humildade
Saia da margem, vive plantado na base, sem presonalidade
Esperando o abordagem, o debate da traidade que ronda pela cidade
Trazendo a novidade, na maldade, malandragem
Onde sua liberdade, é trancado a sete chaves
Por isso, prepare-se
Sirene, toque de recolher, tem camburão na favela
E em seguida se ouviu um grito de guerra
Taboca humildade, mas é meu canto, minha terra
E em seguida se ouviu um grito de guerra
Ja vi o rei andar de quatro pra não morrer na viela
E em seguida se ouviu um grito de guerra
Periferia, quilombos, liberdade, aqui Zumbi impera
E em seguida se ouviu um grito de guerra, guerra
O mundo em ação, dentro de um caldeirão
Salve o quilombola com uma pistola e uma uzi na mão, ladrão
Tiram sua razão, seus sonhos, destroem a vida
E depois jogam numa prisão sem muitas alternativas
Mas não... não se entregue não abrace, é viagem
Somente você e nada mais tem o poder da liberdade
No topo da serra haverá um abrigo
nos manteremos vivos, a salvos e protegidos
Haverão mestres, profetas, malandros, fantasmas mágicos
Sapos, mentecaptos, salafrários e diabos
Mas não tem obstáculos, eu sou poder e faça
Ordeno a mim mesmo, atrás, de resultados
Guerreiros com seus destinos jogados numa guerra sem fim
Ó seu homem, sem juiz, me diga o que fiz
Sou carirí dali daqui dacola n'onde o mundo andá
Nas periferias ou onde houver cultura popular
Somos uma grande fusão, pra somar quando houver a revolução
Implantaram a delinquência, respondo com resistência
Se somos um grande problema, digo Zumbi e conciência
Atormenta, o elemento surpresa ao desespero do sistema
O estrategistas entra em cena com o povo, quero ver quem guenta
Cabeça que acha que pensa é pior do que cabeça que não pensa
Pés no chão, muita calma neste momento, paciência
A favela em alerta, temos que estar unidos
Veja quem sobe a viela, veja quem arruma o míssil
Pior que um jogo de guerra
Eliminando as fases, xeque mate
Destrua as grades mas prepare-se, prepare-se
Sirene, toque de recolher, tem camburão na favela
E em seguida se ouviu um grito de guerra
Taboca humildade, mas é meu canto, minha terra
E em seguida se ouviu um grito de guerra
Ja vi o rei andar de quatro pra não morrer na viela
E em seguida se ouviu um grito de guerra
Periferia, quilombos, liberdade, aqui Zumbi impera
E em seguida se ouviu um grito de guerra, guerra
Mãe periferia, Quilombo foi um guerreiro do passado
hoje favelas, é porque o sistema escravocata hereditário ja existia na miséria
Do alto da serra se ouvia o grito de guerra
Viva a liberdade diziam todos, viva a liberdade
Toda aldeia, toda quebrada, está Palmares
Viva a liberdade, sou Canindé
Não admito a sua ponderação, Morro do Sabão versus Babilônia, Zumbi versus alto escalão
E assim dizia um mouro no futuro próximo
Chegará a globalização, profanando a união
E a grande massa, nesse mundo confusão...
Continuará proclamando por liberdade
Meu grito de guerra bate de frente com o sistema
Aqui a chapa esquenta, somos a resistência
Meu grito de guerra alerta sua conciência
Cabeça que acha que pensa e pior do qeu cabeça que não pensa
Meu grito de guerra bate de frente com o sistema
Aqui a chapa esquenta, somos a resistência
Meu grito de guerra alerta sua conciência
Cabeça que acha que pensa e pior do qeu cabeça que não pensa
Sirene, toque de recolher, tem camburão na favela
E em seguida se ouviu um grito de guerra
Taboca humildade, mas é meu canto, minha terra
E em seguida se ouviu um grito de guerra
Ja vi o rei andar de quatro pra não morrer na viela
E em seguida se ouviu um grito de guerra
Periferia, quilombos, liberdade, aqui Zumbi impera
E em seguida se ouviu um grito de guerra, guerra



Writer(s): Wagner De Oliveira, Ricardo Amabib, Tejo Damasceno Ferreira Filho


Instituto - National Collective
Album National Collective
date de sortie
31-07-2002




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