paroles de chanson Destino - Jards Macalé
Eu
sou
quem
desce
o
asfalto
no
Morro
da
Terezinha
E
até
me
sinto
na
minha
cruzando
aquelas
quebradas
Entre
janelas
fechadas,
cachorros
e
camburões
E
tem
como
meta,
ou
inda
mais,
sua
sina
É
ver
aonde
terminam
as
dores
desse
viver
E
ver
se
as
chagas,
claras
em
cada
retina
Não
é
porque
determina
a
rouca
voz
do
poder,
do
poder
Eu
sou
quem
cumpre
o
destino
de
ter
nascido
no
mato
E
ter
morado
no
morro
entre
flores
na
calçada
Entre
celas
e
ciladas,
a
alegria
e
a
solidão
Mas
ser
um
poeta,
e
ser
chamado
pelo
tempo
Pra
ser
a
voz
que
revela
o
que
a
dor
silenciou
Mas
ser
um
poeta,
e
ter
a
mão
atrevida
Rabiscando
em
linhas
retas,
os
rumos
tortos
da
vida
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