Joca Martins - De Fronteira & Chamamé paroles de chanson

paroles de chanson De Fronteira & Chamamé - Joca Martins



Quando a alma de fronteira morde o freio e longe vai
O silêncio se emociona, transformado em Sapucai
O meu baio troca orelhas e parece que prevê
Que o instinto me convoca pra bailar um chamamé
Troco o flete pelo barco o Uruguai se faz pequeno
Pra saudade que eu abraço quando abro estes dois remos
O meu peito tem remansos, camalotes, cachoeiras
E nas cheias lava as mágoas aumentando as corredeiras
A bailanta é de campanha, não tem luxo no lugar
Mas tem uma correntina que acorrenta o meu olhar
Traz nos olhos dois candeeiros que não cansam de luzir
E a magia da lunita que ilumina Taraguí
A bailanta é de campanha, não tem luxo no lugar
Mas tem uma correntina que acorrenta o meu olhar
Traz nos olhos dois candeeiros que não cansam de luzir
E a magia da lunita que ilumina Taraguí
quem mora na fronteira sabe o antes e o depois
De quem tem um destino, mas divide ele por dois
Pois quem ama na Argentina, mas trabalha no Brasil
Traz a alma canoeira recortada pelo rio
Um cambicho desconhece as fronteiras e a distância
Não importa se o sujeito é doutor ou peão de estância
Chega manso e nos envolve, mesmo sem dizer porquê
E é por isso que eu me encharco de fronteira e chamamé
A bailanta é de campanha, não tem luxo no lugar
Mas tem uma correntina que acorrenta o meu olhar
Traz nos olhos dois candeeiros que não cansam de luzir
E a magia da lunita que ilumina Taraguí
A bailanta é de campanha, não tem luxo no lugar
Mas tem uma correntina que acorrenta o meu olhar
Traz nos olhos dois candeeiros que não cansam de luzir
E a magia da lunita que ilumina Taraguí



Writer(s): Luciano Maia, Rodrigo Bauer


Joca Martins - Pampa
Album Pampa
date de sortie
22-03-2017




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