paroles de chanson A Chupeta - Jorge Ferreira
Bem-haja
minhas
senhoras,
Bem-haja
minhas
senhoras
Senhores
e
mocidade
Os
senhores
e
mocidade
Aqui
vão
mais
umas
quadras
Feitas
a
minha
vontade
Que
servem
de
desabafo
E
falam
muita
verdade
Pra
todos
os
pequeninos
Pra
todos
os
pequeninos
Em
que
a
vida
é
um
vaivém
Em
que
a
vida
é
um
vaivém
E
para
todos
os
velhinhos
Eu
vos
saudo
também
Pra
todos
os
benfeitores
A
graça
da
virgem
mãe
Pra
aquele
trabalhador
Pra
aquele
trabalhador
Que
labuta
dia
a
dia
Que
labuta
dia
a
dia
Ganhando
o
pão
com
suor
Por
vezes
numa
agonia
Que
Deus
te
ajude
meu
velho
E
seja
sempre
o
teu
guia
Pior
é
quem
se
magoa
Pior
é
quem
se
magoa
Fingidos
nuns
certos
jeitos
Fingidos
nuns
certos
jeitos
Coitados
vão
de
bengala
Sofrendo
muitos
efeitos
E
muitos
que
já
receberam
Até
já
andam
direitos
E
agora
é
para
as
más-línguas
Agora
é
para
as
más-línguas
Que
eu
me
expresso
e
não
minto
Que
eu
me
expresso
e
não
minto
Já
canto
a
vosso
respeito
para
dizer
o
que
eu
sinto
Mas
recomendo
apertar
com
segurança
o
seu
cinto
Faleis,
faleis
e
não
paras
Faleis,
faleis
e
não
paras
E
muito
queres
saber
E
muito
queres
saber
Será
que
não
tendes
vida
Nem
nada
para
fazer
Parece
que
a
vossa
comida
vêm
do
ouvir
e
dizer
A
respeito
de
falar
A
respeito
de
falar
Essas
más
línguas
de
espora
Essas
más
línguas
de
espora
Precisam
é
trabalhar
Dias
e
noites
sem
hora
E
pararem
de
chupar
nessa
chupeta
de
agora
Coitado
de
quem
as
ouve
Coitado
de
quem
as
ouve
E
eu
muito
já
engoli
E
eu
muito
já
engoli
Mas
mais
coitado
é
quem
fala
Sem
primeiro
olhar
para
si
Essas
más-línguas
do
mundo
São
cegos
que
andam
por
aí
E
ainda
vão
a
Igreja
Ainda
vão
a
Igreja
E
tomam
a
comunhão
E
tomam
a
comunhão
E
logo
depois
da
missa
Lá
vão
juntinhos
então
Falando
mal
de
uns
e
doutros
Longe
de
terem
razão
Afirmam
o
que
não
sabem
e
julgam-se
gente
cristão
No
dizer
e
desdizer
No
dizer
e
desdizer
Há
mesmo
algum
atrevido
Há
mesmo
algum
atrevido
Que
aparece
às
vezes
nu
A
rir-se
de
um
mal
vestido
Não
toma
conta
da
vida
Parece
mulher
sem
marido
Beata
que
anda
na
rua
A
ver
quem
lhe
da
ouvido
Desculpai
meu
desabafo
Desculpai
meu
desabafo
Eu
canto
assim
não
me
enervo
Eu
canto
assim
não
me
enervo
É
algo
que
sai
de
mim
Num
pranto
que
se
reserve
Mas
se
acham
que
isto
é
sapato
Pois
este
serve
a
quem
serve
Desculpai
a
brincadeira
Se
eu
alguém
ofendi
Desculpai
a
brincadeira
Desculpai
a
brincadeira
São
simplesmente
cantigas
Que
até
levantam
poeira
Mais
uma
vez
desculpai
E
adeus
até
a
primeira
A
todos
um
forte
abraço
cá
deste
amigo
Ferreira
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7 Desgarrada Pelas Nossas Estradas
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11 Como este mundo mudou
12 Velhas Com Canairio e Jorge Ferreira
13 O Carvalho e Os Foguetes
14 Desgarrada de Barroso
15 As Biatas
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