paroles de chanson Antigamente - Lucilia Do Carmo
Antigamente,
era
coito
a
Mouraria
Daquela
gente
condenada
a
rebelia
O
fado
ameno,
canção
das
mais
portuguesas
Era
o
veneno
p'ra
lhes
matar
as
tristezas
A
Mouraria,
mãe
do
fado
doutras
eras
Que
foi
ninho
da
Severa
Que
foi
bairro
turbulento
Perdeu
agora
todo
o
aspecto
de
galdéria
Está
mais
limpa,
está
mais
séria
Mais
fadista
cem
por
cento
Adeus
tipóia
com
pilecas
e
guiseiras
Adeus
rambóia
e
cafés
de
camareiras
Nada
mais
resta
da
Moirama
que
deu
brado
Do
que
a
funesta
lembrança
desse
passado
A
Mouraria
que
perdeu
em
tempos
idos
A
nobreza
dos
sentidos
E
o
pudor
de
uma
virtude
Salvou
ainda
toda
a
graça
que
ela
tinha
Agarrada
à
capelinha
Da
Senhora
da
Saúde

1 Maria Madalena
2 Lisboa Antiga
3 Tudo Isto É Fado
4 Olhos Garotos
5 Pequenas Felicidades
6 Não Voltes À Minha Porta
7 Senhora da Saúde
8 Leio em Teus Olhos
9 É Loucura
10 Verdades Que a Noite Encobre
11 A História do Nosso Fado
12 Antigamente
13 Anda a Saudade Bem Alta
14 Foi na Travessa da Palha
15 Não Me Conformo
16 Manjerico
17 Naquela Azenha Velhinha
18 Não Gosto de Ti
19 Tia Dolores
20 Rapsódia de Fados
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