paroles de chanson Aos Olhos da Terra - Luiz Marenco
Toda
força
desta
vida
Vem
da
terra
que
palpita
No
seio
do
coração
É
seiva
que
vem
do
chão
E
se
transforma
em
paixão
Cicatrizando
feridas
Ah-aaah
Ah-aaah
Ah-aaah-ah
O
pão
que
madruga
os
fornos
Misturado
ao
apojo
Escorrido
na
mangueira
Traz
na
sequência
dos
dias
A
verdade
mais
antiga
Que
o
campo
é
a
mesa
do
povo
Que
o
campo
é
a
mesa
do
povo
O
braço
que
estende
laços
A
força
destes
cavalos
É
pasto
verde,
é
arado
Plantando
o
aço
do
corpo
É
o
sal
das
sangas
do
rosto
Junto
aos
rebentos
semeados
É
o
sal
das
sangas
do
rosto
Junto
aos
rebentos
semeados
Toda
escassez
que
maltrata
É
injustiça
que
abarca
Nos
recintos
do
improviso
Onde
os
senhores
do
vício
Fazem
planos
e
ofícios
Com
insensatez
de
gravata
Ah-aaah
Ah-aaah
Ah-aaah-ah
A
dor
que
mexe
com
a
gente
É
que
a
cultura
indigente
Anda
pedindo
socorro
A
terra
morre
de
fome
Pra
alimentar
sobrenomes
Que
germinam
inconsequentes
Que
germinam
inconsequentes
A
coragem
deste
canto
Surgiu
aos
olhos
da
terra
Como
se
ela
criasse
A
construção
do
poema
E
reclamasse
suas
penas
Porque
todos
vivem
dela
E
reclamasse
suas
penas
Porque
todos
vivem
dela
Vivem
dela
1 Quando o Verso Vem pra Casa
2 De Volta de uma Tropeada
3 Milongão pra Assobiar Desencilhando
4 Batendo Água
5 Enchendo Os Olhos De Campo
6 De Boca em Boca
7 Pra os Dias Que Vêm
8 Senhor das Manhãs de Maio
9 Quando a Alma Volta pra Terra
10 Pra o Meu Consumo
11 Onde Andará
12 Aos Olhos da Terra
13 Estâncias de Fronteira
14 Pra Contrariar a Quietude
15 Saudade do Meu Cavalo
16 Este Jeito de Domingo
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