paroles de chanson Retrato dos Meus Pelegos - Luiza Barbosa
Uma
ovelha
branca
da
mais
pura
raça
Pariu
dois
lindos
cordeirinhos
machos
O
mais
esperto
eu
deixei
com
ela
O
outro
adotei
de
pronto
e
criei
guaxo
No
dia
que
sangraram
os
dois
borregos
Foi
um
pouco
de
mim
pois
perdi
tudo
Vi
o
olhar
deles
a
pedir
socorro
O
meu
chorava
em
desespero
mudo
Mas
ninguém
viu
ou
ouviu
meu
pranto
Só
uma
rolinha
agitou
as
asas
E
o
silencio
de
todo
o
passaredo
Ficou
tão
triste
nos
beirais
da
casa
Tudo
sucumbe
ao
tempo
transcorrido
Assim
se
vai
feito
a
flor
da
idade
E
quem
não
chora
um
amor
perdido
Ou
não
suspira
ante
uma
saudade
Tudo
sucumbe
ao
tempo
transcorrido
Assim
se
vai
feito
a
flor
da
idade
E
quem
não
chora
um
amor
perdido
Ou
não
suspira
ante
uma
saudade
Ainda
tenho
em
mãos
os
dois
pelegos
Já
que
a
nenhum
coubera
melhor
sorte
O
criador
que
o
separara
em
vida
Tragicamente
os
uniu
em
morte
Quando
acampava
o
relento
na
pampa
Sem
ter
viva
alma
pra
ouvir
meus
ais
Chorei
silente
debruçada
neles
O
que
tivera
e
já
não
tinha
mais
Ainda
tenho
um
pelego
roto
Um
galpão
antigo
que
o
meu
pai
fez
Onde
o
maninho
que
não
mais
existe
Engatinhou
pela
primeira
vez
Tudo
sucumbe
ao
tempo
transcorrido
Assim
se
vai
feito
a
flor
da
idade
E
quem
não
chora
um
amor
perdido
Ou
não
suspira
ante
uma
saudade
Tudo
sucumbe
ao
tempo
transcorrido
Assim
se
vai
feito
a
flor
da
idade
E
quem
não
chora
um
amor
perdido
Ou
não
suspira
ante
uma
saudade
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