paroles de chanson Ilustre Desconhecido - MUNDO SEGUNDO
Em
dias
de
luz
perfeita
e
exata
em
que
as
coisas
têm
toda
a
realidade
Que
podem
ter
Pergunto
a
mim
próprio
devagar
Porque
sequer
atribuo
eu
Beleza
às
coisas?
Cada
vez
que
Caio
eu
juro
que
recomeço
Na
vida
não
há
ensaio
o
guião
não
foi
impresso
Inimigos
rezam
pelo
insucesso
final
Já
vestem
de
preto
A
anunciar
o
meu
funeral
Meu
real
anjo
da
Guarda
Tem
escudo
colossal
É
ele
que
me
abriga
E
protege
de
todo
mal
Abutres
que
pairam
Nas
encostas
do
vale
A
sonhar
com
uma
carcaça
Sem
um
ponto
vital
Que
Deus
me
proteja
Dos
olhares
da
inveja
Dos
falsos
profetas
à
porta
da
igreja
Eles
querem
a
cabeça
numa
bandeja
Como
aquele
que
fareja
o
que
sobeja
Tanto
sanguesuga
tanto
verme
Agarrado
a
minha
epiderme
Eu
jamais
serei
paquiderme
Se
eu
for
que
o
doutor
me
interne
Eu
também
quero
uma
casa
no
meio
do
campo
Ter
saúde
e
algum
dinheiro
no
banco
Com
coragem
Não
andar
a
chorar
pelo
canto
E
de
olho
aberto
O
inimigo
surge
pelo
flanco
Tenho
amor
e
respeito
Esse
é
para
quem
tem
Pois
sem
ele
no
fundo
Não
serás
ninguém
Passei
toda
uma
vida
a
semear
o
bem
É
a
lei
do
retorno
tudo
vai
e
vêm
É
a
lei
do
retorno
tudo
vai
e
vêm
É
a
lei
do
retorno
tudo
vai
e
vêm
A
criança
eterna
Acompanha
me
sempre
Rindo
e
gozando
O
nosso
segredo
comum
Que
é
o
de
saber
que
por
toda
a
parte
Que
não
há
mistério
no
mundo
E
que
tudo
vale
a
pena
Nada
nesta
vida
pode
ser
garantido
No
caminho
muita
coisa
Vai
perdendo
o
sentido
Eu
vejo
no
espelho
O
meu
maior
inimigo
Eles
não
sabem
quem
eu
sou
Sou
um
ilustre
desconhecido
Sou
um
ilustre
desconhecido
Sou
um
ilustre
desconhecido
Sou
um
ilustre
desconhecido
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