paroles de chanson Robocop (Ao Vivo) - Nōva , MARCELO
Eu
já
nem
sei
se
me
lembro
quando
foi
que
começou
Estrela
no
peito
xerife,
bandido
não
perdoou
Eu
fugia
da
escola
pra
poder
ir
pro
cinema
Eu
encarnava
o
mocinho,
me
fascinava
o
emblema
Hoje
começo
bem
cedo,
levanto
pronto
pra
ação
Polícia
dorme
atento
de
quepe
e
cinturão
Então
me
sento
na
mesa,
café
com
pão
e
biscoito
Mas
não
são
feitas
de
açúcar
as
balas
do
meu
trinta
e
oito
Meu
carro
parece
um
tanque,
meu
macacão
camuflado
Mas
eu
só
prendo
mendigo,
então
pivete
ou
viado
Meu
peito
é
feito
de
aço
o
meu
plantão
é
noturno
Guardo
uma
grana
arrochada
na
sola
do
meu
coturno
Essa
cidade
tem
câncer
e
este
câncer
é
crime
Tumor
que
cresce
e
corrompe
senhora
nem
se
aproxime
As
vezes
sinto
vergonha
da
minha
corporação
Dos
olhos
que
me
fuzilam
no
meio
da
multidão
Eu
amedronto
as
pessoas
a
quem
devo
proteger
Pensam
que
sou
inimigo
procuram
se
esconder
O
meu
andar
assusta,
o
meu
olhar
intimida
Preço
que
todos
pagamos
por
uma
bala
perdida
Recebo
ordens
de
doido,
doidos
por
ordens
da
lei
Mas
mesmo
fora
de
ordem,
ordens
são
ordens
eu
sei
Na
esquina
da
Ipiranga
onde
cruza
a
São
João
Tudo
se
move
e
acontece
menos
no
meu
coração
Meu
pai
não
estava
careta
quando
sangrou
minha
irmã
Depois
me
beijou
na
testa,
me
disse
até
amanhã
Então
sumiu
do
planeta
nas
asas
de
um
caminhão
Mas
ainda
vou
encontra-lo,
vou
lhe
dar
voz
de
prisão
Eu
chorava
no
quarto
quando
chegou
a
TV
Mas
não
disseram
a
verdade
e
nem
mostraram
porque
Minhas
mãos
banhadas
de
sangue,
minhas
mãos
lavadas
no
horror
Pensaram
que
era
outro
filme,
chamaram
o
patrocinador
Por
isso
eu
sempre
atiro,
que
é
pra
depois
perguntar
Embora,
as
vezes
eu
me
esqueça
do
que
eu
ia
falar
Que
bom
que
eu
cheguei
em
casa
pra
beijar
minha
mulher
Ela
me
diz
que
é
fiel
pro
que
der
e
vier
Pro
que
der
e
vier
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