paroles de chanson O Canto das Sereias - Marcus Viana
Quando
o
mar
vier
Trará
nas
águas
uma
mulher
Ela
vem
como
quem
não
quer
nada
além
De
alguém
que
lhe
trate
bem
Fêmea
fatal,
capital
do
pecado
Delírio
carnal,
coração
gelado
Beleza
que
distrai
o
mais
firme
jogador
Veneno
que
se
extrai
do
amor
Rosa
sinuosa
sem
espinho
aparente
Se
os
olhos
não
veem,
o
coração
não
sente
O
perigo
iminente,
não
te
olha,
te
escaneia
Viúva
negra
tece
sua
teia,
pra
ceia,
passeia
Os
sete
mares,
musa
da
areia
Sete
males
na
veia,
o
encanto
da
sereia
Que
te
doma,
Sodoma
e
Gomorra
Medusa
te
cega,
vira
pedra
Tudo
vira
pedra,
sem
valor
Só
vaidade
de
merda,
cê
nega
que
te
dominou
Mas
Deus
te
deixou
só
E
dela
só
restou
o
pó,
só
restou
o
pó
"Ouve
e
dá
razão
enquanto
ela
fala"
Medusa
dos
mares,
a
musa
de
olhares
Vejo
brilho
singulares
que
me
levam
a
lugares
Nunca
antes
navegados,
no
seu
olhar
vejo
pecado
Minha
mente
pensa
em
vão,
quando
eu
vi
to
do
seu
lado
Então
me
sinto
leve
na
neve,
piso
macio
Decolo
como
ultra
leve
no
frio
passando
rente
nos
fios
Ela
é
gostosa
demais,
ela
é
bonita
demais
Sua
energia
me
traz
o
instinto
louco
de
um
animal
voraz
Atrás
de
sua
fêmea,
cheirando
seu
cangote
Caprichando
na
resenha,
querendo
dar
o
bote
Esperando
com
a
senha,
com
um
golpe
de
sorte
Acerto
o
fogo
com
a
lenha
E
ela
canta
intercalando
os
gemidos
Os
seus
valores,
claro,
foram
corrompidos
Ela
ativou
os
seus
sensores
de
libido
Tu
vai
gamar
mesmo
que
tu
seja
bandido
"Ouve
e
dá
razão
enquanto
ela
fala"
Hey,
quando
o
mar
vier
Trará
nas
águas
uma
mulher
Ela
vem
como
quem
não
quer,
além
Ela
vem
como
quem
não
quer
nada
além
De
alguém
que
lhe
trate
de
alguém
que
lhe
trate
bem
Nesse
mar
de
concreto,
reproduz
Ilhas
de
Capri
Prédios
são
rochedos,
ela
canta
e
exala
charme
Armas
são
o
canto,
a
flauta,
a
lira
Me
ganha
no
encanto,
na
falta,
pira
Tragam
cera
pros
ouvidos
de
Homero
Mas
sua
melodia
é
demais
E
eu
quero
mais!
Mentes
eternizam
o
que
sentidos
somatizam
Se
os
olhos
idealizam,
corações
realizam
Entre
os
drinks,
sexo,
coisas
Noites
babilônicas
me
usa,
ousa!
Filha
de
Calíope,
arma
útil
do
desejo
Tá
na
pele,
me
fere
Ela
é
sutil
como
um
beijo
Cada
esquina
uma
ideia,
cada
praia
uma
odisseia
Ela
tem
o
que
me
anseia
Sonhos
desse
mundo
são,
castelos
de
areia
e
vão
Desmanchar
quando
cair
no
canto
da
sereia
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