paroles de chanson Há - Maria Gadú
É
o
que
pede
o
chão
O
meu
sapato
marrom
Falso
couro,
sujo
Também
natural
Quando
há
revoada
sobre
A
ponta
da
testa
passo
Em
debandada
se
apressa
Tão
loguinho
No
reboliço
das
horas
De
caráter
novo
tudo
se
perderá
É
no
firmamento
livre
Que
o
tempo
se
escora,
se
escora
É
o
que
pede
o
chão
O
meu
sapato
marrom
Falso
couro,
sujo
Também
natural
Quando
há
revoada
sobre
A
ponta
da
testa
passo
Em
debandada
se
apressa
Tão
loguinho
No
revoar
da
miragem
Toda
juventude
num
movimento
carnal
Cruzará
os
olhos,
bocas
E
toda
vaidade,
e
toda
vaidade
A
engrenagem
do
pulso
Há
estrabismo
na
terra
Há
de
haver
mais
hoje
em
dia
Pra
falta
que
o
ontem
faz
É
o
que
pede
o
chão
O
meu
sapato
marrom
Falso
couro,
sujo
Também
natural
Quando
há
revoada
sobre
A
ponta
da
testa
passo
Em
debandada
se
apressa
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