paroles de chanson O Balde (feat. Valercya Nzollani) - Mono Stereo
Sem
avisar,
ela
entra
pela
fresta
Sem
avisar,
ela
pinga
na
testa
Invade
o
castelo
por
completo,
logo
me
desperta
Como
pode
se
não
deixei
a
janela
aberta!
Infelizmente,
descobri
que
o
tecto
tem
fissuras
Tem
fendas,
como
se
não
bastasse
tá
às
escuras
O
que
me
resta,
arregaçar
as
mangas
Despertar
de
uma
vez
e
tirar
essas
gangas
Na
verdade,
eu
já
perdi
o
sono
Então
preciso
pensar
num
plano
de
contorno
Eu
vejo
o
meu
castelo
flutuar
Dá-me
a
sensação
de
estar
à
milímetros
do
mar
Ponho-me
a
olhar
ao
lado
vejo
molhar
os
meus
pés
Os
calçados,
os
livros,
e
os
papéis
É
isso
que
acontece
quando
ela
invade
Leva
tudo
mas
deixa
sempre
o
balde
Ela
adora
correr
na
rua
E
corre
como
ninguém
Corre
sempre
quase
nua
Leva
tudo
que
a
convém
Ela
adora
correr
na
rua
E
corre
como
ninguém
Corre
sempre
quase
nua
Leva
tudo
que
a
convém
Jogo-a
fora
sinto
um
vazio
por
dentro
Pensando
no
momento
quantos
ficaram
sem
tecto
Ela
não
vê
esgotos
aqui
então
corre
na
rua
Sorridente,
sem
cuecas,
quase
sempre
nua
Para
exibir
as
suas
curvas
tal
como
ela
adora
Sem
a
mínima
consciência
dos
estragos
lá
fora
Pouco
ou
nada
se
importa
com
os
danos
que
provoca
Não,
na
verdade,
apenas
dança
o
som
que
se
toca
Não
se
culpa
por
nada
pelo
saneamento
precário
Pelo
baixo
salário
Que
não
estimula
iniciativas
no
bairro
Apenas
maços
de
cigarro
para
encarar
o
calvário
É
muito
prejuízo
que
pede
sempre
mais
um
charro
Não
haverá
visitas
nos
próximos
meses
O
sofá
velho
desta
vez
foi
de
vez
É
isso
que
acontece
quando
ela
invade
Leva
tudo
mas
deixa
sempre
o
balde
Ela
adora
correr
na
rua
E
corre
como
ninguém
Corre
sempre
quase
nua
Leva
tudo
que
a
convém
Ela
adora
correr
na
rua
E
corre
como
ninguém
Corre
sempre
quase
nua
Leva
tudo
que
a
convém
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