paroles de chanson Angra - Ney Matogrosso
Angra
desolada,
dia
que
não
raia
Barcos
submersos,
rochas
de
atalaia
Redes
agonizam
pelo
chão
da
praia
Lemes
submissos,
dia
que
não
raia
azul
Nuvens
de
ameaça,
lua
prisioneira
Águas
assassinas,
chuva
carpideira
Volta
ao
porto
o
corpo
morto
De
outro
moço:
Cruz
de
carne
e
osso
Que
tentou
fugir
no
mar
Asas
invisíveis
sobre
o
meu
silêncio
Facas
dirigidas
contra
o
que
eu
não
tento
E
hoje
o
mar
de
Angra
Sangra
dos
meus
olhos
Precipício
aberto
De
onde
me
arrebento
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