paroles de chanson Tempos de Villa - Primeiramente
É
uma
vela
e
outra
vela,
iluminando
noites
com
ela
Mentes
nuas,
nas
ruas,
há
duas
dela
Uma
com
a
mão
no
oitão
E
outra
com
a
mão
na
pochete
Olhares
na
escuridão
sobre
a
luz
da
lua
bela
E
cai
tetos
nos
hospitais,
vai
neto
nos
hospitais
Pra
ir
e
nunca
vê
a
melhora
dos
pais
de
seus
pais
Cadernos
nem
servem
mais
E
pra
quem
comanda
ta
certo
demais
Sem
professor,
com
opressor,
e
meu
imposto
pra
onde
vai?
E
eu
fui
pra
um
estado
onde
ninguém
me
entendia
Onde
só
percepções
e
ilusões
me
prendia
Onde
havia
decepções
e
os
corações
não
se
entendia
E
a
inconsciência
dominava
as
ações
que
fodia
tudo
mano
As
vezes
eu
queria
ser
Deus
Pra
ver
esses
seres
ter
que
implorar
ajuda
minha
Pra
conseguir
o
progresso
que
antes
não
vinha
Pra
só
assim
te
força
pra
ir
atrás
pra
ter
o
que
não
tinha
E
eu
tinha
que
ser
foda,
eu
fui
obrigado
A
conviver
com
filas
e
lotações
E
ser
mais
que
acostumado
A
ser
o
Raillow
no
palco,
e
mais
um
no
busão
lotado
Colocando
cores,
nesses
sorrisos
apagados
Cachaça,
buzinas,
fumaça
ventila
Calçada
criança
jogada,
enquanto
a
madame
desfila
Varadas
vidas
com
nada,
arregaladas
pupilas
É
o
caos
de
Sp,
e
a
lembrança
do
De
Villa
E
esse
mundo
como
é
que
fica,
vamo
vê
Muleke
trafica
na
bica,
lucra
com
F
e
P
E
esquece
que,
os
cana
desce
e
vê
E
Complica,
e
até
esconder
as
fita
fuga
dos
tiras
de
Cg
Ò,
ó,
ó
os
verme
moio
pro
ce
O
comando
comanda
a
quebra,
e
da
merda
se
sinvolver
E
eu
queria
saber,
como
ia
ser
Sem
grades
que
nos
limita,
e
guaritas
pras
nos
prender
E
essa
Tv
marionete
vagabunda
Sensacionalista,
noveleira,
cheia
de
bundas
Fazendo
o
povo
torcer,
pela
pátria
morrer
E
fingir
que
nada
aconteceu
pra
irem
trabalhar
segunda!
Visões
desatentas,
abordagens
violentas
Penta
campeões,
mas
esses
títulos
não
alimenta
Cidade
enorme
mas
só
o
centro
nos
representa
Expulsando
as
familias
do
morro
Por
motivos
que
os
vermes
inventa
Mano,
eu
imaginei
uma
madruga
Range
Rover
na
curva,
rodiado
de
coca
e
charuto
em
cuba
E
eu
acordei
tomando
chuva,
com
a
consciência
surda
Sem
destino
aqui
nessa
cidade
Só
observando
se
esse
caos
não
muda
Lembro
dos
tempos
de
Urussanga,
Criciúma
Futebol,
skate
e
rima,
e
um
tempo
bom
em
Laguna
E
pra
nós
o
sistema
não
vai
ser
porra
nenhuma
Felicidade
pras
quebrada
E
sem
repressão
pro
que
nóis
fuma
E
esse
mundo
como
é
que
fica,
vamo
vê
Muleke
trafica
na
bica,
e
lucra
com
F
e
P
E
esquece
que,
os
cana
desce
e
vê
E
complica,
e
até
esconder
as
fita
fuga
dos
tiras
de
Cg
Ò,
ò,
ò
os
verme
moio
pro
ce
O
comando
comanda
a
quebra,
e
da
merda
se
sinvolver
E
eu
queria
saber,
como
ia
ser
Sem
grades
que
nos
limita,
e
guaritas
pra
se
esconder
E
as
sirenes
que
viraram
trilha
sonora
Do
dia
a
dia
do
meu
povo,
e
das
crianças
que
só
choram
Por
faltar
infraestrutura
Ou
só
por
ter
estourado
o
dedo
na
rua
jogando
bola
E
falta
ar,
pro
funcionamento
desses
motores
Cheio
de
palhaços
sem
gracas
no
circo
dos
horrores
Quero
ver
o
mar,
cheio
de
árvores,
e
flores
Fugir
dessa
desunião,
do
ódio
e
seus
promotores
Sem
dores,
essência
com
poeiras
nas
estantes
Dar
valor
ao
relevante
e
não
a
bolsa
de
valores
No
doze
sem
crianças,
e
que
pra
elas
só
fosse
Importantes
brincadeiras
e
doces
End
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