paroles de chanson Tarde Em Itapoã / O Bêbado e a Equilibrista - Renato Vargas
Um
velho
calção
de
banho
O
dia
pra
vadiar
Um
mar
que
não
tem
tamanho
Um
arco-íris
no
ar
Depois,
na
Praça
Caymmi
Sentir
preguiça
no
corpo
E
numa
esteira
de
vime
Beber
uma
água
de
côco,
é
bom
É
bom
Passar
uma
tarde
em
Itapuã
Ao
sol
que
arde
em
Itapuã
Ouvindo
o
mar
de
Itapuã
Falar
de
amor
em
Itapuã
Enquanto
o
mar
inaugura
Um
verde
novinho
em
folha
Argumentar
com
doçura
Com
uma
cachaça
de
rolha
E
com
o
olhar
esquecido
No
encontro
de
céu
e
mar
Bem
devagar
ir
sentindo
A
terra
toda
rodar,
é
bom
É
bom
Passar
uma
tarde
em
Itapuã
Ao
sol
que
arde
em
Itapuã
Ouvindo
o
mar
de
Itapuã
Falar
de
amor
em
Itapuã
Passar
uma
tarde
em
Itapuã
Ao
sol
que
arde
em
Itapuã
Ouvindo
o
mar
de
Itapuã
Falar
de
amor
em
Itapuã
Falar
de
amor
em
Itapuã
Falar
de
amor
Caía
a
tarde
feito
um
viaduto
E
um
bêbado
trajando
luto
Me
lembrou
Carlitos
A
lua,
tal
qual
a
dona
de
um
bordel
Pedia
a
cada
estrela
fria
Um
brilho
de
aluguel
E
nuvens
lá
no
mata-borrão
do
céu
Chupavam
manchas
torturadas
Que
sufoco,
louco
Um
bêbado
com
chapéu-coco
Fazia
irreverências
mil
Pra
noite
do
Brasil
Meu
Brasil
Que
sonha
com
a
volta
do
irmão
do
Henfil
Com
tanta
gente
que
partiu
Num
rabo
de
foguete
Chora,
a
nossa
Pátria
mãe
gentil
Choram
Marias
e
Clarisses
No
solo
do
Brasil
Mas
sei
Ah
mais
sei,
que
uma
dor
assim
pungente
Não
há
de
ser
inutilmente
A
esperança
Dança
na
corda
bamba
de
sombrinha
E
em
cada
passo
dessa
linha
Pode
se
machucar
Azar
A
esperança
equilibrista
Sabe
que
o
show
de
todo
artista
Tem
que
continuar
Tem
que
continuar
Tem
que
continuar
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