paroles de chanson Professora - Rui Carlos Ávila , Átila Duarte
Tempo
inverneiro
a
geada
branqueando
Um
mate
acordando
mais
um
amanhecer
E
a
"Dina"
aperta
os
arreios,
pelego
branco
Pra
o
ofício
santo
de
ensinar
quem
não
sabe
ler
Pé
no
estrivo
direito
ao
colégio
Um
magistério
no
pedregulho
da
estrada
E
a
professora
troca
rédeas
pelo
giz
Ensinado
o
B-A-BA
pra
gurizada
O
baiozito
até
parece
que
gosta
Escarceia
quando
vê
a
criançada
E
a
"Dina"
montada
mostra
a
essência
Dessa
querência
nos
foles
da
Encruzilhada
Foram
assim
longos
anos
de
invernos
e
verões
Ensinando
gerações
num
rincão
esquecido
O
que
seria
de
tantos
sem
a
madrinha
das
aulas
Mais
pobres
nas
jaulas
de
algum
povoado
enlouquecido
A
"Dina"
e
seu
baio,
nos
foles
da
Encruzilhada
Era
mestre,
merendeira,
diretora.
Sempre
presente
no
casebre
amarelo
Pompílio
Xavier
o
nome
do
colégio
E
muitos
formados
com
um
canudo
singelo
Aposentou-se
o
baio
já
não
existe
Um
vazio
triste
no
aroma
das
vassouras
Sorrisos
singelos
na
inocência
das
crianças
Ensinamentos
legados
da
professora
Foram
assim
longos
anos
de
invernos
e
verões
Ensinando
gerações
num
rincão
esquecido
O
que
seria
de
tantos
sem
a
madrinha
das
aulas
Mais
pobres
nas
jaulas
de
algum
povoado
enlouquecido
A
"Dina"
e
seu
baio,
nos
foles
da
Encruzilhada
A
"Dina"
e
seu
baio,
nos
foles
da
Encruzilhada
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