Sam The Kid - Retrospectiva De Um Amor Profundo paroles de chanson

paroles de chanson Retrospectiva De Um Amor Profundo - Sam The Kid



Pareceu-me que pretendias agradar-me embora não me conhecesses
Convenci-me que me havias distinguido entre todas
Aquelas que estavam comigo
O encantamento que sentias quando estavas a sós comigo
Nunca curti viver à base do quase
Adolescência passa dependência fica o embaraço
Caso eu vencesse o preço era alto demais
Perder tempo com outra coisa quando tu é que me atrais
Lembras-te quando começamos? Soltaste a voz do meu ouvido
Agora somos nós, H2O foi o cupido
Nunca esqueço o começo, sei que tavas na TV
Mas sinceramente não sei dizer o que eu vi em ti
A partir daí o meu tempo foi todo teu
Tua origem cresceu, minha origem nasceu
Comecei com poemas, tinha mil temas pa′ conversas
Quando essas foram feitas em situações diversas
Não tinha instrumentais, mas tinha imaginação
Fui à baixa comprar uma caixa de precursão
tinha um teclado emprestado
Comecei os primeiros beats, sem meios, guardei-os
São outros tempos, outros aparelhos (renovar os velhos tempos)
É quando apareces e eu liberto o meu talento
É quando a flor cresce, alguma tem avanço
24 horas a criar sem descanso
24 anos com espirito aberto
Penso, danço, venço, perco
És complicada, como amor louco
Pouco a pouco dou tudo, mas não dás troco
És como a morte, quando junta pessoas e aperfeiçoas o valor
Nunca enjoas, se assim for eu sei que morro de amor
Morro de amor por ti, mas antigamente eu não sabia
Que mesmo sem anatomia és a minha melomania
Na escola, quando escrevia rimas da minha autoria
Nem sonhava que um dia
Minha palavra se iria espalhar em parceria
Eu e tu, vale tudo
Eu canto, enquanto estudante durante o intervalo
Depois de conhecer o Igor, o Sheriff e o Paulo
Vamos fazer um grupo e porque não oficia-lo?
O local é num quarto, moral é espalhar-te
Vocal o combate para mais tarde divulgar-te
Pelas ruas, à espera que contribuas
Para ver dias melhores, em Lisboa e arredores
Rimas são tuas e eu detesto quando amuas
Tira a roupa, assim nua, insinuas pormenores
Maquetes em cassetes, falhas, repetes
Metes na rádio onde façam repts
Não vai, será que o som vai passar?
Não vai, passar por ter qualidade
Não vai
Mas espera, eu conheço esta batida "Escola da vida"
Pela primeira vez, na Antena 3...
É o rap tuga na Antena 3, com música de chelas
O projeto "Official Nasty"
Daddy O Pop, 2 Much, Sheriff e Sam The Kid
A "Escola da vida" para terminar o programa de hip hop
Da Antena 3
See you soon, for another cartoon
E isso moraliza, motiva, cultiva o ego, não nego
Prefiro ser o homem que se segue
Do que o homem que se suga, eles comem e dão a fuga
Sou o jovem que vem para ficar com interrogações
Nunca pensei em fazer canções
Apenas poemas e algumas partes com refrões
Primeiro concerto, cassete a dar ao playback
O mic a dar ao feedback, como é que querem que eu rap?
Se eu não percebo o que é que eu 'tou a dizer?
Não prazer, sem condições, sem as ligações
Merda de fios, és o assobios
Mas não vergonha, continuas bela
Apaga o som e o mic, eu dou-lhe a capella
A paca apela e marca a pela, um puto sem cautela
A clientela vou mantê-la, expandi-la num best seller
Duvidas? Vou-me aplicar nas batidas
Brincar com cantigas antigas, perdidas no tempo
Não digas e mente, casamento ilegal
Não é que queimar ou que te mate
Mas a caixa não bate
A razão principal dos outros estarem à frente
Alma presente sem tocar em instrumentos
Conhecimentos feitos com pessoas fora de chelas
Funky D, Mastercool, aos primeiros de algumas delas
Ela estimava-o, mas o grupo não progrediu
Teorias podias-lhes dar e vagar no vazio
Não era que eu de todos fosses o teu melhor amigo
Mas era o que tava disposto a passar mais tempo contigo
Eu e tu, a solo, assim como isolo
Do coração pa′ coluna, como aluna da polo
Em prol da música, luz e caneta, uso e gás
Ta ali gás, não é preciso pra quilo que me das
crias-te fãs, na tuga és popular
Acho que posso sair e poder ouvir-te num bar
No Johnny Guitar, microfone aberto, microfone aborte
Não entro na battle margem sul, margem norte
É ridículo, e toda a gente sabe, apresentado pela FM
Radical, ataque verbal do Pacman
Os Mc's iniciação
Não feches os olhos senão o mic sai-te da mão
Passei a demo ao Carlão, reação foi imprevista
Primeira aparição numa primeira entrevista
Eu vou registando todo o arquivo e evoluindo
Ainda distante do objectivo que é pretendido
O lixo é tanto que enche gavetas com letras
Ganham feitios num instante por tudo o que tu Representas
Amo o teu som com emoção, serio ou cômica aqui mica
Ou na vertente anatômica sem palavras, mimica
Quero uma história contigo e ser o teu narrador
E 'tar a par do que pões ao dispor na bimotor
Barbosa era na altura o partner na cultura
O expert da futura vida que viria a ter
Eu era o cromo com fome, escrevia álbuns nas aulas
Para entrega-los as rádios que tinham mais poder de alcanse
E Portugal dance, e eu ouço o som que sai
Do quarto com onde para o Marco, o Nuno e o Judai
Putch, toda a gente me apoia e motiva
A minha escolha de por na folha uma diva
Quem és tu? Tu deste-me uma veia criativa
A hipótese de fazer uma sinopse da vida
E eu fugi do clichê, eu fui intruja da cena
O meu primeiro cache, foi com a uji milena
A quantia foi pequena, mas valeu a pena
Pela experiência fora da área da minha residência
Até que um dia fui ao iscoté ver mind da gap
E o sunrise apresentou-me ao DJ Bomberjack
tinha ouvido o meu nome
Tava a gravar uma mix e ele convidou-me pa′ entrar
E entretanto apareceu a Godzilla
E o MC ganhou a hipótese de ser deaeler, então vou dealar
Traficando com carinho, sozinho a por o autocolante
É pro vizinho, ou quem for, sou vendedor ambulante
Eu, entretanto chego e Sam é sétimo céu, reflexo
Beats da boss gravados no fostes
O trabalho é nosso, a duques para quem posso
Ouvir e concluir que a tuga também tem loops
Contigo sou felizardo, surdo para o clube hard no Norte
E se houver sorte eu não ouvirei apupos
Muitos grupos, eu vi muitos putos a vir
Muitos protestavam, outros detestavam putos assim
Vou a butes ao fim do mundo ter com o mundo MC
E longas caminhadas feitas com o NBC
E o dito do tumbitico da-me atitude, permitude da em ti
me falta ′tar ligado em midi
Mas isso é outra história, outro mundo, outros tempos
Isto é pré-profissões, edições independentes
É então isto que me dás em troca de tanto amor?
O amor que é mais forte, uniu-nos para toda a vida
E tu? Se tens algum interesse por mim, escreve-me
Muitas vezes
Bem mereço o cuidado de me falares do teu coração
Vai amar pra sempre
Agora sabes o que penso, com estas rimas eu venço
Agora sabes o que penso, com estas rimas eu venço
Oh, quanto fica ainda por dizer...



Writer(s): Samuel Mira, Cool Hipnoise


Sam The Kid - Pratica(mente)
Album Pratica(mente)
date de sortie
18-01-2007




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