Samuel Úria - Não Arrastes o Meu Caixão paroles de chanson

paroles de chanson Não Arrastes o Meu Caixão - Samuel Úria



Não arrastes o meu caixão
Que o macadame tornou-se infame
E a traição dificulta a tracção
E é por isso que eu volto à poeira,
Menos atroz o atrito à madeira
Das tábuas do meu caixão
Os ornamentos tornaram-se lisos,
Vaidade morta, restam narcisos
Em coroa no meu caixão
Não arrastes o meu caixão
Que as carpideiras perderam maneiras
E o cortejo tornou-se motejo
Em epitáfios talhados por cegos,
Entre sevícias entrego-me aos pregos
Das tábuas do meu caixão
Do meu sarcófago fazes saltérios,
Como a uma lira dedilhas os lírios
Em coroa no meu caixão
O estranho esquife espiaras, esconso,
Valsa convulsa em volta do vulto
Que habita no meu caixão



Writer(s): samuel úria


Samuel Úria - Nem Lhe Tocava
Album Nem Lhe Tocava
date de sortie
05-05-2008




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