paroles de chanson Fado Português - Sara Correia
O
fado
nasceu
um
dia
Quando
o
vento
mal
bulia
E
o
céu,
o
mar
prolongava
Na
amurada
dum
veleiro
No
peito
dum
marinheiro
Que
estando
triste
cantava
Que
estando
triste
cantava
Ai,
que
lindeza
tamanha
Meu
chão,
meu
monte,
meu
vale
De
folhas,
flores,
frutas
de
oiro
Vê
se
vês
terras
de
Espanha
Areias
de
Portugal
Olhar
ceguinho
de
choro
Na
boca
dum
marinheiro
Do
frágil
barco
veleiro
Morrendo
a
canção
magoada
Diz
o
pungir
dos
desejos
Do
lábio
a
queimar
de
beijos
Que
beija
o
ar
e
mais
nada
Que
beija
o
ar
e
mais
nada
Mãe,
adeus,
adeus,
Maria
Guarda
bem
no
teu
sentido
Que
aqui
te
faço
uma
jura
Que
eu
te
levo
à
sacristia
Ou
foi
Deus
que
foi
servido
Dar-me
no
mar
sepultura
Ora,
eis
que
embora
outro
dia
Quando
o
vento
nem
bulia
E
o
céu,
o
mar
prolongava
À
proa
doutro
veleiro
Velava
outro
marinheiro
Que
estando
triste
cantava
Que
estando
triste
cantava
Ai,
que
lindeza
tamanha
Meu
chão,
meu
monte,
meu
vale
De
folhas,
flores,
frutas
de
oiro
Vê
se
vês
terras
de
Espanha
Areias
de
Portugal
Olhar
ceguinho
de
choro
Vê
se
vês
terras
de
Espanha
Areias
de
Portugal
Olhar
ceguinho
de
choro
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