paroles de chanson Primavera - Tassia Reis
Chega
de
dor
A
primavera
aspira
a
dança
É,
já
chegou
Nos
ânimos
causa
alternâncias
Como
uma
brisa
suave
Que
toca
o
galho
e
balança
Como
a
vida
me
vale
Do
vale
eu
trago
lembrança
Das
brincadeiras
de
rua
de
quando
se
é
criança
Do
joelho
ralado,
marcado
pela
infância
Sem
ligar
pra
horário
dando
a
mínima
importância
Sem
se
preocupar
com
peso,
piquenique,
comilança
Domingo
de
sol,
piscina,
música
mansa
Batata
frita,
sorvete,
parque,
até
que
cansa
Pagodin
de
mesa,
beleza
é
requebrança
Alegria
celebrada
em
primeira
instância
É
a
liberdade
do
passáro,
era
esperança
E
cor,
o
voo
experiência,
amor
Ninguém
explica,
nem
a
ciência,
sem
obediência
Como
se
equilibra
o
beija-flor
E
eu
vi
um
beija-flor
no
nono
andar,
na
janela
E
o
danado
me
fez
relembrar
O
que
vivi,
porque
nasci
É
e
já
que
tô
aqui
quero
voar
Eu
já
voava
de
tanto
que
corria,
caía
Me
machucava,
me
levantava,
soprava
e
sorria
Fazia
na
laje
um
show,
um
palco
do
alto
da
euforia
O
mato
era
quem
enlouquecia
Idéia
de
poder
ser
o
que
quiser
e
podia
Criatividade
era
que
nem
platéia
Fui
velha,
nova,
astronauta
Disciplinadamente
peralta
Fui
toda
vida
céu,
toda
vida
alta
Me
joguei
no
mar,
sem
querer
fui
nauta
Por
pauta
na
onda
da
incompreensão,
revolta
Vivida
em
posição
de
condição,
bandida
Me
solta,
quis
vida
e
a
mesma
quis
fluir
Respirei
o
não
e
nunca
me
poluí
Poli
a
flor
lá
do
lixão
pra
eu
fazer
muda
E
fui
plantar
meus
versos
com
efeito
de
arruda
E
eu
vi
um
beija-flor
nono
andar,
na
janela
E
o
danado
me
fez
relembrar
O
que
vivi,
porque
nasci
É
e
já
que
tô
aqui
quero
voar
E
eu
vi
um
beija-flor
nono
andar,
na
janela
E
o
danado
me
fez
relembrar
O
que
vivi,
porque
nasci
É
e
já
que
tô
aqui
quero
voar
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