paroles de chanson De Pura Cepa - Xirú Missioneiro
Dizem
que
os
caudilhos
não
existem
mais
E
que
se
foram
embora
com
nossos
avós
Que
vivem
poucos
como
os
nossos
pais
E
já
não
existe
gauchismo
em
nós
Não
se
peleia
como
em
"23"
Não
se
quebra
o
cacho,
posudo
do
pingo
Não
se
vê
tropa
pelos
corredores
E
não
se
ostenta
pilchas
e
aperos
aos
domingos
Quem
não
sente
o
gosto
pela
própria
querência
E
de
um
topetudo
cevado
a
capricho
Nem
dos
bochinchos
já
não
sente
o
cheiro
E
não
sofrer
na
gaita
pra
florear
cambichos
O
que
existe
irmão,
que
um
comboio
de
loqui
Estão
reduzindo
nossa
estampa
caudilha
Do
velho
monarca
que
é
o
Rio
Grande
Que
foi
no
passado
um
herói
Farroupilha
Pobres
poetas
de
magros
talentos
Inventam
modinhas,
pequeno
Cantores
sem
pilchas,
de
orelha
furada
Nos
palcos,
na
tela,
da
televisão
Urbanos
vileiros
que
vivem
de
sanga
Estão
pisoteando
e
matando
a
raiz
Te
acorda
gaúcho!
Teu
pampa
é
xucro
E
só
trouxe
honra
para
o
nosso
país
(Pois
está
na
massa
desse
nosso
sangue
a
mesma
gana
a
mesma
galhardia
de
quando
a
raça
pariu
o
Rio
Grande
e
acendeu
o
pampa
em
seu
primeiro
dia)
Por
isso
engano
desses
malacaras
Nossa
identidade
se
funde
em
anceios
Porque
o
guasca
que
já
nasceu
cepa
Não
apodrece
com
o
tempo
feio
Porque
o
gaúcho
nasce
e
morre
guapo
E
renasce
xucro
para
taurear
rodeio
Dizem
que
os
caudilhos
não
existem
mais
Pois
é
puro
engano
desses
malacaras
1 Chupando o Beiço
2 Loira de Farmácia
3 Descascando a Pau
4 Tchu Tchuquinha
5 Bailonho
6 Forrobodó
7 Marca do Sul
8 Anjo da Pele Escura
9 De Pura Cepa
10 Da Marca Missioneira
11 Domador Louco
12 Meninos Sem Nome
13 Louca Pagodeira
14 Raimunda
15 Nega Barrasca
16 Xote Beiçudo
17 O Guasca e a Roqueira
18 Mundo Missioneiro
19 Mina dos Diabos
20 Bochincho em Unistalda
21 Sangue de Domador
22 Uma Pena Que É Tua
23 Canto a São Luiz Gonzaga
24 Um Velho Que Cheira a Pampa
25 Tá no Papo da Galera
26 Pó de Mangueira
27 Tostado Labareda
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