paroles de chanson Avôhai - Remix - Zé Ramalho feat. DJ Luiz Antônio
Avôhai...
Avôhai...
Um
velho
cruza
a
soleira
De
botas
longas,
de
barbas
longas
De
ouro,
o
brilho
do
seu
colar
Na
laje
fria
onde
quarava
Sua
camisa
e
seu
alforje
de
caçador
Ôh,
meu
velho
e
invisível
Avôhai
Ôh,
meu
velho
e
indivisível
Avôhai
Neblina
turva
e
brilhante,
em
meu
cérebro,
coágulos
de
sol
Amanita
matutina,
e
que
transparente
cortina
ao
meu
redor
E
se
eu
disser
que
é
mei'
sabido,
você
diz
que
é
mei'
pior
E
pior
do
que
planeta
quando
perde
o
girassol
É
o
terço
de
brilhante
nos
dedos
de
minha
vó
E
nunca
mais
eu
tive
medo
da
porteira
Nem
também
da
companheira
Que
nunca
dormia
só
Avôhai,
avô
e
pai
Avôhai
O
brejo
cruza
a
poeira
De
fato
existe
um
tom
mais
leve
Na
palidez
desse
pessoal
Pares
de
olhos
tão
profundos
Que
amargam
as
pessoas
que
fitar
Mas
que
bebem
sua
vida
Sua
alma,
na
altura
que
mandar
São
os
olhos,
são
as
asas
Cabelos
de
avôhai
Na
pedra
de
turmalina
e
no
terreiro
da
usina,
eu
me
criei
Voava
de
madrugada
e
na
cratera
condenada,
eu
me
calei
Se
eu
calei
foi
de
tristeza,
você
cala
por
calar
E
calado
vai
ficando,
só
fala
quando
eu
mandar
Rebuscando
a
consciência
com
medo
de
viajar
Até
o
meio
da
cabeça
do
cometa
Girando
na
carrapeta
No
jogo
de
improvisar
Entrecortando,
eu
sigo
dentro
a
linha
reta
Eu
tenho
a
palavra
certa
Pra
doutor
não
reclamar
Ôh,
meu
velho
e
invisível
Avôhai
Ôh,
meu
velho
e
indivisível
Avôhai
Ôh,
meu
velho
e
invisível
Avôhai
Ôh,
meu
velho
e
indivisível
Avôhai
Ôh,
meu
velho
e
invisível
Avôhai
Ôh,
meu
velho
e
indivisível
Avôhai
Ôh,
meu
velho
e
invisível
Avôhai
Ôh,
meu
velho
e
indivisível
Avôhai
Avôhai...
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